
Quando se imaginava que a cegueira política de um um país era caso típico do Brasil, eis que agora vemos uma Argentina também brincando com fogo e o fogo por lá, tem chamas em dose dupla. Chama-se Javier Milei/Sergio Massa. E porque a imitação com nosso País? A resposta é simples e objetiva: Assim como ocorreu por aqui, no País dos hermanos o momento é de escolher, no segundo turno das eleições deles, em novembro próximo, entre o ruim e o péssimo.
Enquanto Massa – que é ministro da Fazenda e, portanto, candidato do esquerdista e fracassado presidente Alberto Fernández – não evitou a que os argentinos estivessem à beira do colapso econômico-financeiro e só por isso sequer deveria ter se lançado candidato – na outra banda, está o psicodélico Milei que, se no primeiro turno estava com 7% pontos abaixo de Massa, agora já ultrapassou o candidato do Governo, segundo pesquisas feitas. Para completar, já recebeu este o apoio da terceira colocada, no primeiro turno, Patrícia Bullrich. Com isso, as chances de Javier Milei tornar-se presidente, são reais, são enormes.
Para se ter uma ideia da situação do País vizinho, Milei tem dito que, uma vez eleito, vai dolarizar a moeda argentina além de outras medidas ultra radicais e que não vai querer muita conversa com a China e com o Brasil. Javier é ultra direita e Xi Jinping/Lula são ambos de sangue comunista. Para o líder argentino, relacionar-se com Lula e Jinping, é como querer juntar óleo com água: não se misturam.
Ora, sabemos que isso é discurso para inglês ver. Se vier ele a sentar-se na cadeira presidencial, o discurso mudará, num piscar de olhos e é aí que mora o perigo: É que, assim como foi aqui – com Bolsonaro e agora com Lula – lá, a frustração com o desastroso populismo de Javier poderá ser igual ou pior do que aqui.
Parte da motivação do voto dos argentinos se dá mais pele inconformismo com as gestões desastrosas do passado, do que, propriamente pelos “méritos” de Milei. Qualquer semelhança com o Brasil, não será mera coincidência. A propósito, tem noticiado a imprensa argentina que, até música utilizada por Bolsonaro tem sido utilizada pelo agora líder nas pesquisas portenhas.
Traduzindo, assim como foi no Brasil, em 2018, com o “Capitão” e em 2022, com o “nove dedos”, também na Argentina estarão os eleitores fadados a escolherem entre o ruim e o péssimo. Como diz a velha máxima, ‘toda nação tem o governo que merece’, para fazer jus à assertiva de que, os portenhos imitam o Brasil, colocando-se à beira do abismo. Mas, se chegarem lá (à beira do abismo), que fiquem como está por aqui: só à beira e não caiam lá. Pelo menos por enquanto. Assim, seja!
4 thoughts on “Argentina imita o Brasil colocando-se à beira do abismo”
Coitado dos Hermano. Vai embarcar numa conoa furada.
De fato, pelo andar da carruagem, é o que se pode dizer: Coitados deles.
Em primeiro lugar, não existe ultra direita ou extrema direita. Não se pode ser ” extremamente” dono de sua propriedade, extremamente livre, extremamente democrata. Existe apenas a extrema esquerda, que eh extremamente corrupta, depravada, hipócrita e miserabilista.
Bolsonaro foi o melhor presidente do Brasil, o mais eficiente e democrata. Foi roubado por quadrilhas judiciárias e difamado pela mídia maconheira.
Javier Milei eh um ECONOMISTA muito preparado e dolarizar a economia eh medida tomada por MUITAS economias. Ele está certíssimo em desmantelar o Estado perdulário que destruiu a Argentina com populismo hipócrita e de esquerda. Pra quem vive na fossa, eh impossível perceber um perfume de racionalidade.
Opinou e será respeitado. Contudo, nunca é de mais lembrar que, A VANTAGEM DE SER IMPARCIAL É QUE SE VER QUEM TEM RAZÃO E QUEM TEM DISTÚRBIO.