
- Por mais que haja milhões e milhões vivendo na sonolência de sempre, não dá para fazer “vista grossa”, acerca do caos estabelecido em escala global, cujas consequências já são devastadoras. No Brasil e noutras partes do mundo, o que vemos é uma espécie de fadiga reinante nas variadas esferas e estruturas relacionadas à vida humana. Basta observar os aspectos econômico-sociais, desastres naturais, além da política externa, entre as nações.
Entre nós, os efeitos climáticos no litoral norte de São Paulo – São Sebastião e Região – assumem contornos de imensa tragédia, enquanto no Rio Grande do Sul a estiagem já contabiliza bilhões de Reais, em prejuízos na pecuária e agro negócio, no qual já falta água até para o consumo humano. Mas isso não é um problema apenas brasileiro.
Basta ver a situação desesperadora do Chile que, para conter o avanço do fogo em suas regiões de mata fechada, precisou contar com ajuda de outros países, inclusive do Brasil, os quais lá estão. Por lá, já se perderam centenas de residências. No tocante à economia, segundo previsões do FMI e outros organismos internacionais, o cenário não é animador, para 2023/2024.
Por fim, se para nós brasileiros, a política externa dá aparentes sinais de avanço, o mesmo não se pode dizer em relação ao cenário internacional, cuja estabilidade está em grave situação de risco, fruto da insanidade da Rússia, desde que invadiu a Ucrânia, cuja invasão nesta sexta-feira (24) completou um ano e sem que haja sinais concretos de volta à normalidade.
Mas este foi um enfoque de viés preponderantemente institucional. Também entre as pessoas a sensação é de que, nosso cotidiano parece ser cada dia mais sofrido e recheado de incertezas. Isso será mais facilmente constatado, após os 120 dias de governos estadual e Federal.
A partir do início de março os aumentos tarifários serão frequentes e em grandes percentuais, a começar pelos combustíveis. Como se sabe, estes são historicamente causadores de inflação, já que, quando sobem de preço, seus efeitos cascata são recorrentes. Pois bem Com isso, muitos ficarão frustrados, ao ver que os discursos de campanha de presidente e governadores, foram “conversa pra boi dormir”.
Lamentamos muito em dizer que, tudo continuará como antes, já que as elites já aumentaram seus salários. Como tal, nada sofrerão. Não verão escassez do básico para sobreviverem, bem ao contrário de imensa maioria dos brasileiros.
Ok, mas diante desse quadro, o que fazer, então? Não há muito o que fazer, mas sempre é possível fazer algo de construtivo, como administrar o emocional, vez que, o equilíbrio é fundamental. Para si e para os outros. Evitar o estresse e ser criativo é preciso. Além de proativo, evidentemente. Quem sabe, assim, como diz o compositor, amanhã será outro dia!
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