
- Em homenagem à parcela de leitores deste Blog que, não se contenta apenas com o que trazemos acerca do mundo cotidiano da política, é que passamos a refletir, nesta edição, sobre a temática objeto da manchete acima, qual seja, sobre o caos – epidemias, guerras, terremotos – porque passa a humanidade mas que, apesar disso, em algumas partes do mundo se faz carnaval, como se nada de grave estivesse ocorrendo, fruto de uma cultura individualista e egocêntrica, que preconiza o EU como referência e centro de tudo, em detrimento do coletivo.
A humanidade teve que enfrentar a epidemia da Covid-19 e antes que esta fosse completamente debelada, viu-se como fruto da insanidade, a invasão da Ucrânia, por parte da Rússia, ensejando o crescente aumento das dificuldades para todo o |Planeta, sem falar no risco tremendo de uma guerra nuclear, como desfecho final.
Como se isso fosse pouco, eis que o mundo assiste perplexo e em tempo real, aos desdobramentos e consequências de um terremoto que golpeia impiedosamente Turquia e Síria. Tudo isso fermentado pelo aumento da escalada agressiva, perpetrada pela Rússia que, a seu turno desafia a OTAN e o resto do mundo, cujo desfecho final é imprevisível, para um conflito que completa um ano, pondo a humanidade à beira do abismo.
Pois muito bem. Paradoxalmente a tudo isso, numa atitude absolutamente anti solidária à dor do outro (como se este não fosse também humano) vamos “celebrar” a festa de Momo, e quem está destruído ou a sofrer, que se lixe!
Ora, convenhamos! Continuamos céticos e cegos aos sinais da natureza que, na outra banda nos mostra sua revolta de forma ‘globalizada’ e multi forma, como se estivesse a dizer: ‘façam festa ao arrepio da desgraça do seu semelhante, que a dura resposta terás, em toda a Terra. Vocês não perdem por esperar’.
Quem não enxergar, em tese, o lado positivo do Carnaval, enquanto festa do povo, está na contramão da realidade, do óbvio, por tudo o que a referida festa representa. Particularmente se olhado pelo viés turístico, social e econômico, pensando na cadeia produtiva que o evento beneficia, como consequência. Isso é óbvio.
Mas, se olharmos responsavelmente pelo lado humanitário, concluiremos no mínimo que, não deveríamos festejar, como nos moldes passados, em que o poder publico transfere recursos da saúde e outras áreas estritamente prioritárias e urgentes.
Afinal, o que é mais urgente e necessário: pegar o dinheiro do povo no socorro a quem está no meio de uma tragédia – com fome, sem teto, sem emprego, sem assistência médica, etc – ou quem precisa se divertir?
Ok. Mas há aquela pergunta de sempre e inevitável: Só por que há necessitados, o povo vai deixar de se divertir? A resposta é: Não. O povo nem precisaria deixar de se divertir. Até porque para fazer festa o povo faz. Com ou sem ajuda de Prefeitura ou do Estado. O que estamos falando, na verdade, é de sensatez e bom senso.
Se não é possível ser solidário aos que sofrem, que também não seja possível lançar mão do dinheiro do povo, para aplicar em projetos secundários. Só que, a corrupção cega a muitos que, no afã de “festejar com o povo”, o que querem mesmo é engordar suas contras bancárias, com os famosos “caixas dois”, cujas práticas são de todos conhecidas.
Em suma, em meio a tanta dor e sofrimento, aqui e no resto do mundo, fazer Carnaval é mostrar as vísceras de uma sociedade que, de verdade, não se compadece com a tragédia do semelhante, fazendo do caos e do carnaval, as duas faces de uma tragédia.
Rapidíssimas

- Presidente do PT é normal? – Era só o que faltava. Gleisi Hoffman critica deputado do PT por foto com Pazuello: ‘Na vida e na política, tudo tem limites’. Deputado Washington Quaquá (RJ) se encontrou com Eduardo Pazullo, colega da bancada do Rio e ex-ministro da Saúde, e publicou um registro no Instagram. Para Gleisi, a imagem desrespeita o PT e vítimas da Covid. Então, quer dizer que um parlamentar petista não pode posar para uma foto com colega de partido, ligado a Bolsonaro? De fato, a insensatez é mesmo a marca registrada dos nossos dias!

- Uma tragédia anunciada? – Pois é isso o que mais teme, Rosana Sara, moradora da R. Dom Carlos Coelho, 75, Lote 92-Vila Rica, Jaboatão dos Guararapes. Denunciou a referida senhora ao Blog que, a enorme barreira existente atrás de sua casa deslizou no dia 28 de maio do ano passado, o que resultou na interdição do imóvel a qual continua até hoje. Solicitou, por estes dias, junto à Defesa Civil, porém, malgrado ter falado com um senhor de nome João Paulo, até agora nada foi feito.

- . Mais barreira no Lote 92 – Sequer foram colocar lona plástica na referida casa de Rosana Sara, o que, diante das últimas fortes chuvas ocorridas no Grande Recife, o pesadelo do ano passado veio mais uma vez tirar o sono da família. Chegou a falar com o vereador Charles Motorista, mas nem isso foi suficiente para que se faça alguma coisa que possa evitar mais deslizamento na aludida barreira, cuja tragédia é mais do que anunciada. Evidentemente, espera-se que não ocorra.

- . O sonho de morar em Portugal – Quem pode imigrar para Portugal? Veja se você se enquadra em alguma categoria . Cidadãos brasileiros não precisam de visto para turismo em Portugal por um período de até 90 dias, que podem ser prorrogáveis por até 180 dias. Veja quem pode aplicar para um visto de residência. No último ano, aumentou o número de imigrantes brasileiros em Portugal que pedem ajuda para voltar ao Brasil. Em grande parte, brasileiros pedem para voltar depois de terem problemas com a imigração, como falta de preparação ao solicitar visto permanente ou mesmo por estarem em situação irregular.
- . Carnaval de Jaboatão é mais democrático – Ao contrário do Recife, por exemplo, em Jaboatão não se usará o dinheiro do povo para pagar cachês estratosféricos a artistas famosos. Pelo que foi divulgado pelo prefeito Luiz (Mano) Medeiros, haverá polos da folia em todos os Distritos do Município, sem a extravagância dos famosos contratos milionários a medalhões da música e todos se divertirão à vontade. Há que se enaltecer esse aspecto implementado pelo novo prefeito do Município.

- . Oposições, em Jaboatão – Como tudo neste País só acontece depois do carnaval, o que se comenta na cena política do segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, é que após isso as conversas se intensificarão no campo oposicionista. Nesta quarta-feira estiveram conversando, o ex-prefeito Elias Gomes, o ex-vereador Daniel Alves, juntos com Tiago Modenesi, do PCdoB jaboatonense. Perguntado por qual razão nem Adeildo da Igreja nem o Neco estiveram na conversa, Daniel assim nos respondeu: “As conversas vão se dando de forma mais particulares. Até que tenhamos a certeza quem é oposição. Em seguida faremos encontros com todos. Isso é estratégia”, ao que retrucamos: Se para um bom entendedor, uma palavra basta… kkkk, blz. Traduzindo: Ninguém leva a sério, nem Adeildo nem Neco. Pelo menos por enquanto!

- Prefeito Yves Ribeiro – Em Paulista, o que se comenta é que o ex “prefeito itinerante”, Yves Ribeiro (MDB) não mais se elege nem para síndico de condomínio, dado o grau de rejeição existente contra ele, pela população do Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Será mesmo? Com aquela cara de pobre, não será difícil pra Yves dizer-se ser um deles, ano que vem, até mesmo para lançar candidato, eventualmente apoiado por ele. Para o governo do Estado, sua candidata, Marília Arraes (SD) recebeu 64 mil votos, bem menos que Raquel Lyra (PSDB), que abocanhou 118 mil votos. Prefeito fraco, hein!
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