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BLOG LUIS MACHADO. Desmonte perigoso no jornalismo brasileiro. Quarta-feira, 05-04-2023

  • A repercussão da demissão de Jô Mazzarolo, diretora de Jornalismo da Rede Globo Nordeste e mais 21 profissionais de diversas áreas, em outros Estados – a exemplo de outras tantas ocorridas antes – foi e está sendo grande. Seria normal, como toda e qualquer demissão, pois faz parte da relação empregado/empregador. Seria, não fosse por um pequeno grande detalhe.

É que, ao abrir mão dos serviços de profissionais experientes, altamente qualificados (não são todos, mas alguns são) sob o pretexto de que a realidade de mercado mudou e é preciso enxugar o quadro, para continuar no mercado (alegações nem sempre justificáveis ou verdadeiras), se está é retirando da sociedade, um serviço de qualidade técnica indiscutível, no tocante ao papel jornalístico de comunicar e bem informar.

Perde o profissional, por ficar fora do mercado – alguns deles para sempre – e perde a sociedade, já que, nem sempre quem os substitui terá a mesma envergadura profissional, quer do ponto de vista técnico quer do ponto de vista humanístico, atributos próprios e inerentes aos chamados profissionais top de linha.

Se a preocupação com o empobrecimento já era notável, especialmente com o advento dos novos fenômenos das redes sociais e mídias digitais, agora passa a ser quase desesperador. Isso porque, as novas gerações dessa área tinham como referência, nomes consagrados, quer do grande público, quer de quem conhece os bastidores de Grupos empresariais da comunicação. Há profissionais desconhecidos do público, mas que foram decisivos na formação técnica e experiencial de muitos notoriamente conhecidos do público.

Só que, para o “grande deus capital” da comunicação, isso não está no radar de suas preocupações. À grande maioria deles só uma coisa interessa: Lucro e mais lucro. A qualificação profissional de seus quadros, embasada em princípios deontológicos (érico-morais) se antes estava em segundo ou terceiro plano, agora, então!… O que fazer? Ter que aceitar a “robotização” de quem limita-se a copiar e colar, já que cérebros criadores na arte de escrever, é praticamente coisa do passado. Cada vez mais ganha força, no meio, a convicção de que, daqui por diante, é cada um por si e Deus por todos. Lamentável, isso!

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*Comento, argumento. Só não invento!

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