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BLOG LUÍS MACHADO. Dia internacional da mulher. Será?

  • Assim como noutras datas tidas como “comemorativas”, também hoje tenho extrema dificuldade de celebrar o “Dia Internacional da Mulher” e por uma razão muito simples e quase sempre difícil de entender, pela maioria das pessoas do meu ciclo de amizade. Malgrado serem muitas (as mulheres) que concordam comigo, penso que a maioria delas sequer se esforça para entender porque ainda não há dia internacional da mulher.

Só haverá dia internacional da mulher, quando esta, de fato for reconhecida como tal e não sob o viés de marketing publicitário bem orquestrado, na perspectiva do consumo planetário, plasmado, a seu turno, na hipocrisia universal de que a mulher seria um ser quase divino, por tudo o que dizem sobre “nossa costela” do sexo feminino.

Meu inconformismo não se presta a desqualificar os atributos da mulher. Muito pelo contrário. Por mais que me esforce, não consigo entender como nossas mães, irmãs, sobrinhas, primas e cunhadas sejam nesta data tão enaltecidas em sua condição de mulher, quando por ironia ou desumanidade são em sua esmagadora maioria tratadas como se fossem seres humanos de segunda classe.

Enquanto houver mulheres ganhando menos que os homens; enquanto houver mulheres impedidas de frequentar escolas ou sequer poder mostrar o rosto; enquanto se fizer delas objetos de desejo (inclusive com anuência de algumas) e de tráfico internacional; enquanto fizerem delas agentes proativas da indústria do aborto; enquanto a usarem como massa de manobra ideológica, sob o falso pretexto da “igualdade de gênero”; enquanto amá-las de verdade não for utopia poética de algum sonhador; enquanto não houver ao menos um dia mundial de reflexão e crítica construtiva sobre esse e outros engodos manipuladores das consciências, eu vou continuar a esperar por razões legítimas, ensejadoras do “dia internacional da mulher”.

Enquanto isso não ocorrer, eu continuarei achando que, dia da mulher é todo santo dia. Especialmente para quem acorda cedo disposta a matar ou morrer, para ganhar o pão e livrar da violência, o fruto de suas entranhas vindas ao mundo. A penúria destes, em sua maioria, são frutos da corrupção, da fome, do desemprego, da falta de moradia e outras faltas de condições dignas de sobrevivência.

Respeito os contrários, que divergem de mim. Mas… Como disse um Beatle, “Você pode dizer que sou um sonhador/Mas eu não sou o único/Eu espero que algum dia você se junte a nós/E o mundo viverá como um só”. Assim seja!

Comento, argumento. Só não invento!

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