GOVERNO DEU CALOTE NO METRÔ DO RECIFE, MAS QUER ADMINISTRÁ-LO

- Repercutiu muito a matéria publicada aqui, referente à transferência da administração do Metrô do Recife, da União para o Estado, por várias razões.
Segundo publicou o JC Online, para reerguer o Metrô do Recife, segundo os estudos técnicos do governo de Pernambuco, BNDES e Ministério da Economia, será necessário um aporte financeiro público no valor de R$ 3,8 bilhões. Desse total, R$ 3,1 bilhões serão mobilizados pelo governo federal e R$ 700 milhões pelo governo de Pernambuco.
Uma situação muito particular, refere-se aos valores milionários (R$ 700 milhões) a serem arcados por Pernambuco (ficando a parte maior para a União), por um detalhe: Se Pernambuco pode arcar com tais valores, então porque não paga os R$ 100 milhões que deve – através do Consórcio Grande Recife -, ao Metrô, por não ter repassado parcelas das tarifas que caberia a este, no sistema de integração? Ora, isso já daria boa sobrevida à referida empresa.
É aquela velha política arcaica de empurrar com a barriga, problemas que deveria o Estado resolver o quanto antes. Isso sem falar nos riscos de ter-se um sistema de transporte gerido pelo Estado que sequer cuida de bens menos onerosos.
Exemplo disso é Fernando de Noronha, historicamente abandonado pelo Estado mas que, por razões outras, foi notícia nacional, quando o ex-ministro do Turismo Gilson Machado defendeu a devolução do arquipélago à União, sob alegação de que a população de lá carece de serviços básicos, por conta da omissão do Estado. Ou seja: corre-se o risco de sair de uma coisa ruim para uma muito pior, já que o Estado não cuida do patrimônio público, como deveria.Rapidíssimas
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