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BLOG LUÍS MACHADO. Fogo amigo no poder é pior do que adversário. Domingo, 04-06-2023

Mano Medeiros e Rodrigo Pinheiro, são exemplo de substitutos que foram “vítimas do fogo amigo”.

  • Quem passou pela administração pública sabe que, é como se fosse outro mundo, quando se trata de princípios e relacionamentos. Estou falando especialmente em relação aos que ocupam bem como àqueles que o cercam, qualquer que seja a esfera de poder.

O mundo dos detentores de poder é mais difícil e complexo do que se pode imaginar. Há entre estes, quem diga que “não compensa” ser prefeito, governador ou presidente da República. Mas, como não, se o sonho de todos é “chegar lá”?

A propósito, comenta-se nos meios jornalísticos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sem paciência e já não esboça o mesmo fôlego das outras gestões, à frente do Executivo federal, dado às dificuldades por ele enfrentadas, especialmente em relação a ex-assessores e ao Congresso Nacional que, diga-se de passagem, não tem o perfil daquele, quando Lula governou o País, no passado.

No Brasil, há no imaginário popular, a crença de que o mandatário tudo pode e que é preciso a ele se achegar com força, já que, não sendo assim, quem se dará bem é quem for mais esperto, porque “é assim que a banda toca”. Na outra banda, está o gestor certo de que, todas as gentilezas e bondades de quem se aproxima, só ocorrem, via de regra, por puro interesse e o que é pior: Muitos desses interesseiros são os mais perigosos; não merecem confiança.

Basta citar, aqui, dois exemplos de prefeitos em Pernambuco que, logo em que foram anunciados como substitutos dos então titulares, já perceberam a brusca movimentação ao seu redor, bem ao contrário de outrora, em que os críticos e caluniadores de então, não mediam esforços para desqualificar tais vices. Estamos falando de Rodrigo Pinheiro (PSDB) de Caruaru e Mano Medeiros (PL), de Jaboatão dos Guararapes. Por coincidência ou não, são os dois bem avaliados, no momento.

E não se engane o leitor. Não são apenas os ‘mui amigos’ de fora da gestão a criticar seus chefes atuais, por baixo dos panos. Nos dois casos acima citados, sabe-se que os atuais prefeitos foram vices de Raquel Lyra e de Anderson Ferreira, respectivamente e, como tal, ao deixarem seus cargos, lá deixaram muitos apaniguados, como uma espécie de herança maldita, para os substitutos. São estes que tentam a todo custo puxar o feio de mão dos ‘patrões’ substitutos.

Cabe a quem ocupa o poder, ter olho clínico, para desvencilhar-se de tais “olheiros big brotheres”. Uma boa estratégia, é mudar o “modus operandi” do mandatário antecessor e uma delas é angariar a simpatia do povo. Mas há outras formas. Newton Carneiro era mestre, nesse aspecto. Este, não raras vezes pedia para dormir na casa do eleitor amigo, a fim de que, no dia seguinte a notícia se espalhasse, na Comunidade, de que o prefeito pernoitara ali. Tornou-se mito, imbatível, na empatia popular. Tudo isso, por uma razão: Fogo amigo, no poder é pior do que adversário.

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*Comento, argumento. Só não invento!

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