
- A uma pergunta inesperadamente feita, responda o que faríamos nós, 215 milhões de brasileiros, se a multinacional e gigante norte-americana Google – com todos seus tentáculos empresariais – decidissem deixar de operar, no Brasil, em represália a uma eventual tentativa de condenação multimilionária, por parte do Governo do presidente Lula?
Não seria de admirar que qualquer um ficasse sem palavras e sem resposta, já que isso é algo simplesmente impensável, em nossos dias e não apenas entre nós. Seria impensável em qualquer parte do Planeta, tal é a situação em que o mundo se encontra, a depender das plataformas digitais e redes sociais, as quais passaram a fazer parte de nossas vidas. A propósito, o Governo brasileiro informou que o Ministério da Justiça já imputou ao Google, multa de R$ 1 milhão por hora, em virtude de inserção feita por esta, aos internautas, em referência à aludida censura.
Pois muito bem. Como se isso fosse algo surreal e impossível de acontecer (só que isso é possível, sim), o fato é que, no afã de aprovar uma lei que regule o papel das redes sociais e plataformas digitais , sob alegação de que é preciso barrar as fake news, o Governo Federal quer aprovar, em toque de caixa, um arcabouço legal, sem discutir exaustivamente com a sociedade e até com as precitadas gigantes da internet.
O Governo não parece medir as consequências, nesse quebra de braço, por descumprimento ao que a Google entende por ser censura, quando aquele diz que a citada multinacional quer é proteger mal intencionados internautas, “colocando em risco a democracia brasileira e o estado democrático de direito”. O Governo parece achar que Google é um Telegram da vida, o qual ficou sem operar, por quatro dias, por uma decisão do ministro Alexandre de Morais, do STF.
A propósito, todos lembram que, Lula já havia dito – muito antes de sua eleição à Presidência da República – que uma vez eleito, mexeria na lei de imprensa, sob alegação de que, em suma, democracia, com livre expressão do pensamento, no Brasil não deveria continuar do jeito que está. Durante a campanha, ao ser questionado acerca do assunto, o então candidato desconversou. Mas todos sabiam dos seus planos, neste aspecto, caso fosse eleito. Foi eleito e o resultado está aí.
Só que o Governo age como se Lula não tivesse despertado o dragão que, adormecido estava, ao posicionar-se (o petista), a favor de Rússia e China, frente ao conflito Rússia e Ucrânia. De quebra, ainda criticou publicamente EUA e União Europeia, por apoiarem a Ucrânia. É como se Lula tivesse esquecido que a Google é americana e que sua congênere Facebook é dona de WhatsApp e Instagram. Nem precisa dizer que o Twitter é do Elon Musk, americano mais rico do Planeta. A propósito, lembrem-se que, um dia após Lula soltar suas “pérolas” contra USA e UE a CNN jogou na cara do mundo, os vídeos que derrubaram o general G Dias, amigo do petista.
Ok. Você não respondeu, por razões óbvias. Mas, num cenário turvo, em que um ou todos os impérios da comunicação mundial citados resolvessem “tirar umas férias” do Brasil, o Governo Lula se manteria de pé? Como a resposta é NÃO, o fato é que, Lula e seu Governo parecem fazer discurso para inglês ver, já que os americanos saberiam aonde a pedrinha iria cair. Como diz o sábio e calejado matuto do meu velho Maranhão, ‘Lula não se abestalhe, não’.
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