Blog Luis Machado

BLOG LUÍS MACHADO. Jornalismo imparcial a quem interessa?

*Compartilhando a matéria, você faz opinião

  • Muitos aqui sabem que, além de blogueiro, sou advogado militante e exerço as duas atividades, com amor e paixão. Talvez por enxergar que, quer no jornalismo quer como operador do Direito, tenho a chance de ser livre no exercício de pensar e agir, além de suscitar algum espírito desse tipo, na cabeça dos leitores deste Blog.

Sempre que há oportunidade de falar com amigos da Magistratura, vem e de forma recorrente, a questão da parcialidade ou da imparcialidade. E sempre vem à tona, a lembrança dos tempos em que eu, ainda estudante Direito, ouvi de um amigo recém-formado (hoje desembargador do TJPE) que, dirigindo-se à mim, falou: “acho que você deveria se preparar para ser juiz, já que seu perfil não é muito de advogado”.

Bem, se tenho ou não, perfil de advogado, em termos de parcialidade, o fato é que, como artífice da informação, não vejo nem acredito em jornalismo que, por qualquer circunstância ou motivação, abra mão da verdade, umbilicalmente casada com a imparcialidade.

Só que, a exemplo dos bons magistrados (falei dos bons magistrados), também aqui temos a espinhosa tarefa de externar posicionamentos que, via de regra, sempre estão na contramão dos que norteiam-se por viés ideológico à direita ou à esquerda. Posicionamentos imparciais, decididamente não são a maioria, em termos percentuais.

Só que há um detalhe: Agrade ou desagrade, a sociedade necessita de uma imprensa e de um Judiciário que não se envergonhem dos valores a nós deixados por homens e mulheres comprometidos com o certo, com o correto, com o justo e verdadeiro. Nem mesmo o desaparecimento dos grandes articulistas ou editorialistas da tradicional e grande imprensa nacionais, podem justificar o descomprometimento com a boa e verdadeira comunicação.

Como quase em tudo há relação de causalidade, uma das causas do surgimento das fake news é a ausência de jornalistas e comunicadores sérios e com formação humanística, capazes de inibir a mentira e a descrença na nobilíssima missão de comunicar. Nunca, jamais, uma mentira dita mil vezes terá o condão de se tornar verdade. Jamais!

E não me venha dizer que ‘jornalismo é escrever o que o “alvo” não quer que seja dito”. Jornalismo pode ser qualquer outra coisa, menos necessariamente isso! Ser jornalista ou comunicador não é ser capcioso, maledicente, desumano. É ser formador de opinião, na mais extensa expressão da palavra, como deve ser e ponto!

Foto: do editor Luís Machado
  • A pergunta é: Diante do “Grande Deus Capital”, que compra e manipula a quase todos, é possível ser imparcial, sem se vender?

Jornalismo imparcial, ainda interessa a alguém? Tirem vossas próprias conclusões.

*Comento, argumento. Só não invento!

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