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BLOG LUÍS MACHADO. Mano Medeiros no peito e na raça frente ao Mercado de Cavaleiro. Quarta-feira, 01-03-2023

Projeto de revitalização da feira de Cavaleiro provoca elogios e críticas ao Prefeito Mano Medeiros de Jaboatão dos Guararapes

Foto: Jaboatão Aqui Notícia.
  • Se tem um calo no sapato de qualquer prefeito, neste País, chama-se administração de mercados públicos e feiras livres. Em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, não é diferente, especialmente e se tratando do Mercado Público de Cavaleiro.

Há quem assegure que há uma cabeça de burro enterrada no referido Centro de Compras, para expressar o quanto desafiador tem sido para prefeitos do Jaboatão, especialmente nas últimas décadas, cujos problemas vão desde o fechamento de vias públicas no entorno do Mercado, passando pela prática de favorecimento de alguns permissionários (detentores de boxes tabuleiros) em detrimento de outros, bem como áreas alagadas, no inverno, cuja sujeira e fedentina é recorrente.

A verdade é que o problema do mercado público de Cavaleiro tem sido historicamente “empurrado com a barriga” por gestores do passado, ensejando inevitavelmente seu estrangulamento. Na outra banda sempre esteve a população à espera de um gestor que não se dobre aos interesses políticos ou de Grupos e o povo de Cavaleiro tem no atual prefeito Mano Medeiros a esperança de que ponha um ponto final nessa questão.

A propósito, o problema do referido mercado volta à pauta de discussão, diante da recolocação de permissionários e revitalização da feira e seu entorno, o que motivou um grupo desses feirantes – as informações é de que são cerca de 15% a 20% deles, a fazerem manifestações contrárias ao projeto como está sendo executado -, nesta segunda-feira (27), na entrada do bairro, inclusive com queima de pneus.

  • Procurados por nossa reportagem, manifestaram-se Dênis Oliveira, presidente da COMAB – Companhia Municipal de Agricultura e Abastecimento do Jaboatão dos Guararapes e responsável pela execução do projeto, bem como o coordenador do Movimento Trabalhadores Sem Teto, Edvaldo Gomes, grupo opositor.

Segundo Denis Oliveira, “há dois anos vem-se dando cabo à referida revitalização, a qual já passou por algumas etapas, tudo dialogando com as pessoas diretamente interessadas (essa condição foi expressamente recomendada pelo prefeito Mano Medeiros), que são os permissionários. Eles mais do que ninguém, conhecem o problema e são talvez os mais interessados nas melhorias ora implementadas”, disse.

Ainda segundo Denis Oliveira, “considerando a complexidade do problema e que sempre há quem discorde, já era esperado que para uma minoria, o bom é que tudo continuasse como antes e nada mudasse. O que não dá para aceitar, é que, apesar de exaustivas conversas com todos, se promova como fizerem um protesto que contou até com a presença de pessoas de fora do Jaboatão, numa clara demonstração de politização da questão. Estamos no caminho certo e contamos com o apoio da esmagadora maioria dos feirantes e vamos continuar abertos ao diálogo com quem quiser conversar.

  • Por sua sua vez, ao Blog Luís Machado disse o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto que, “Nós não somos contra a revitalização da Feira. O que queremos e que ninguém saia prejudicado. Que se execute o projeto, inclusive com a volta da circulação de veículos – como havia até 2015 -, mas que se deixe ficar quem quiser, na referida via de circulação, sem sofrer prejuízo algum. É isso que queremos e a prefeitura insiste em não dialogar a esse respeito.”
  • Falando também acerca da temática, disse o ex-vereador, Fernando Moreira (Fernando Cordinho): “Desde meu pai, que foi um dos fundadores do Mercado e eu mesmo, que fui locatário, falo como como Coordenador do Movimento “Jaboatão que Queremos”: Não só a revitalização da feira, mas de todo o Centro de Cavaleiro. Precisa! Aquilo era uma verdadeira favela e há dois anos que esse projeto envolvendo a Feira vem sendo feito, em etapas. Tem que ser feito”.

Pois muito bem. Sem entrar no mérito de quem tenha ou não razão, nessa questão, uma coisa é inconteste: Cabe ao prefeito ter a visão empreendedora no sentido de que, a revitalização de um centro de compra dessa natureza, preconiza torná-lo atrativo ao consumidor, mas ao mesmo tempo leve o permissionário a patamares agradáveis, no exercício de suas funções comerciais.

Tal requalificação passa por políticas públicas de mobilidade, segurança e condições mínimas de logísticas, desobstrução de córregos e galerias, sem falar no quesito limpeza e higienização permanente.

Isso tudo pode ser feito em eventual parceria com os próprios empreendedores permissionários que, a seu turno se sentiriam motivados a passar por qualificação periódica, em convênios com Sebrae e outras instituições. Isso é utopia? Pode até ser, caso não se acerque de uma legislação específica, que prescreva dentre outros, a formação de conselhos paritários representativos, fomentando uma política do Município e não apenas de um Governo que é transitório, que passa.

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