Marília faz acordo com LGBTs por ideologia de gênero e linguagem neutra nas escolas.
- “Ou Marília enlouqueceu ou fumou maconha estragada”. Esta foi apenas uma das expressões ditas por leitores irritados ao Blog Luis Machado, em prints a nós enviados, de parte da matéria publicada por Gazeta de Olinda, a respeito do que teria dito a candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes que se reuniu nesta semana com lideranças LGBTs de Pernambuco. O motivo da reunião foi de criar pautas e políticas públicas exclusivamente para os LGBTs, grupo que a candidata apoia desde que foi vereadora, ainda em 2017.
Na reunião, Marília afirmou que vai tornar Pernambuco o primeiro estado do Brasil a adotar a linguagem neutra e a ideologia de gênero nas escolas públicas. “Chegou a hora de evoluir, de destruir todos os preconceitos e discriminações que ainda machucam tantas pessoas. Assumo com vocês o compromisso de, em meu primeiro dia de governo, implantar a linguagem neutra e a ideologia de gênero em todas as escolas do estado”, discursou a candidata.
Não é de hoje que Marília se esforça para instituir políticas públicas para os LGBTs. Quando era vereadora, em 2017, propôs a criação da Frente Parlamentar em defesa da cidadania LGBT. De acordo com a proposta, seriam elaboradas políticas públicas e até leis voltadas exclusivamente para o público gay.
Em 2018, Marília também recebeu apoio da entidade ARTJOVEM LGBT, grupo que mobilizou muitas pessoas do público LGBT para sua candidatura à prefeitura do Recife. Na época, ela também fez diversas promessas de campanha específicas para os LGBTs.
- De fato, se num momento em que a candidata precisa do voto de todos, ousa comprometer-se publicamente com pautas que afrontam o mundo cristão (católicos, evangélicos e até espíritas), imaginem o que não fará, em sendo eleita governadora! De certa forma, foi bom. Porque só assim ela dá a cara à tapa e ninguém vai depois alegar ter sido enganado.
Agora que o Estado tem problemas gravíssimos a serem revolvidos e que merece mais atenção, disso não não tenha dúvida. Defender ideologia de gênero e neutralidade de linguagem, nas escolas, só vai aumentar a divisão que já existe, em Pernambuco e no Brasil e certamente não será para isso que o eleitor irá voltar nela ou em qualquer outro que queira desviar a atenção de gargalos que afetam a vida das pessoas.
Sabe ela que trata-se de questões delicadas que, para serem efetivamente implementadas, precisam ser amplamente discutidas pela sociedade. Ou será que esqueceu Marília Arraes do tamanho do imbróglio ocasionado em torno do chamado kit gay (castilhas com orientação sexual para crianças), quando Fernando Haddad era ministro da Educação e que, portanto, não logrou êxito, dado à repercussão negativa que o caso gerou?
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