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BLOG LUÍS MACHADO. MARÍLIA E DANILO JUNTOS TUDO POR CAUSA DE LULA. Sexta-feira, 07.10.2022

  • Até praticamente ontem, não se imaginava que toda aquela encenação da candidata ao governo do Estado, Marília Arraes (SD) fosse desmascarada antes mesmo do início da campanha rumo à eleição, em segundo turno, assumindo contornos de estelionato eleitoral para com os eleitores que nela confiaram, contrários às gestões socialistas, no Estado de Pernambuco.

Ora, quem acompanha a cena política, sabe muitíssimo bem que, num primeiro momento Marília deu mostras de que não mais se submeteria aos caprichos do PT – que não a queria candidata a governadora, mas sim, ao senado, na chapa de Danilo – especialmente quando desembarcou do barco petista, para subir no barco do Solidariedade, porque só assim poderia ser candidata a governadora, o que, fato ocorreu.

Ora, isso ocasionou um novo desenho no mapa das conjecturas que, naquele momento apontava Raquel Lyra como líder nas pesquisas. Marília oficializou sua candidatura e logo despontou como nova líder, posição que manteve até às eleições de domingo passado, jogando, via de consequência, o PSB de Danilo Cabral e companhia no ostracismo (assim esperava o eleitor), após longos 16 anos de gestão.

No meio do caminho, entretanto, havia um rio, irrigando o roçado do PT, consistindo na pretensa volta de Lula ao poder, gerando assim, intensa briga reivindicatória de quem teria de fato o apadrinhamento do ex-presidente: se Danilo ou se Marília. Lula veio a Pernambuco e apresentou-se oficialmente como padrinho de Danilo e não de Marília. Suficiente para alçar a petista deputada Teresa Leitão, à condição de favorita e eleita para o Senado, ficando Danilo fora do segundo turno.

Pois muito bem. Na ressaca do primeiro turno e, diante da frenética busca por alianças, eis que surge um monstro capaz de fazer ruírem os planos e até mesmo comprometer a carreira política da neta de Arraes. É que, em nome de “um bem maior” que é a eleição de Lula, este já costura o apoio do PSB à candidatura de ninguém menos que Marília, contanto que estes “inimigos” mortais montem um só palanque para Lula. Sim, porque a eleição dela está em segundo plano e o que conta é a derrota de Bolsonaro, custe o que custar. É aí que a candidata poderá dar com os burros nágua, literalmente.

Se as feridas sangram em Marília, isso é problema dela, mesmo que morram abraçados, como verdadeiros condenados a caminho do precipício e é aí que entram em cena Raquel Lyra, Anderson Ferreira e Miguel Coelho que, invadindo as redes sociais, irão dizer que a briga de Marília com PSB/PT não passou de mentirinha, tudo para enganar o eleitor e tudo continuar como antes.

Afinal, Marília prova mais cedo do que se poderia imaginar que é um verdadeiro blefe, advindo do Lula, chefão maior, como se o eleitor – com quem eles não combinaram – fosse ovelha que, conduzida ao matadouro, vai ser conduzida sem berrar, para ser tosquiada e depois abatida, sem dor e sem clemência, porque é assim que a banda toca.

Não bastasse a última barbeiragem cometida por Marília (que recusou-se a concordar com Raquel Lyra, no tocante ao adiamento da propaganda no guia eleitoral de hoje até segunda-feira próxima. Ao ver que internautas enchem as redes sociais com críticas pela desumanidade praticada com a enlutada candidata Raquel e sua família, Marília Arraes enrola-se ainda mais, já que tenta justificar a aludida recusa, o que, diga-se de passagem, ensejou tremendo amadorismo político da parte de quem coordena sua campanha.

Ver Marília Arraes e o PSB abraçados é tudo o que os adversários dela desejam. Poderá significar uma pá de cal nas pretensões daquela que já se considerava praticamente eleita, mas que agora corre sérios riscos de nadar e morrer na praia, sendo ela com Danilo Cabral, na melhor das hipóteses, farinha do mesmo saco. Está ficando provado que Marília não é mesmo aquela Brastemp!

Curioso é ver que, para fisgar Marília e pegá-la, em cheio, o PSB fará de tudo, ainda que para isso seja necessário até mesmo apoiá-la ao segundo turno, fazendo jus ao velho ditado que diz: “Se não posso vencer o inimigo, o melhor é juntar-me a ele”. Seria cômico, se não fosse trágico, ver Marília e o PSB, juntos e misturados. Aguardemos com expectativa, porque o próximo capítulo, certamente ensejará reflexão sobre mais lambanças tupiniquins. Esperem pra ver!

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