- Bem que ainda há tempo para uma reação histórica, da parte de Marília Arraes, no que tange ao que poderia ser verdadeira “operação-resgate” e estamos falando, em relação ao candidato dela, ao senado, André de Paula.
Marília é líder absoluta nas pesquisas, a quatro dias das eleições e poderia dá-se ao luxo de centrar fogo, com carga total, redirecionando a artilharia de seu arsenal de guerra, em favor de André de Paula, contrapondo-se ao discurso da Frente Popular de que André e a Sebastião Oliveira são extensão do Palácio, já que estiveram na base do governo Paulo Câmara, até bem pouco tempo .
André de Paula é experiente e é ficha limpa, nunca envolveu-se em escândalos, nos Governos dos quais fez parte.Ter estado na base de apoio do atual governo socialista, em si, não o desabona a está na chapa de Marília. Muito ao contrário.
Urge dizer que, o marqueteiro da neta de Arraes precisa ser proativo e dizer à candidata, que esta precisa se apossar do enorme poder de fogo existente em suas mãos para, olhando com força e “raiva” (através das câmaras) no fundo do olho do eleitor pernambucano, chamar para si a responsabilidade quanto à eleição dele. Dizer, na linguagem do povo e sem meias palavras, porquê necessita de André, em Brasília. E mais: dizer o que Teresa Leitão vai deixar de fazer, em desfavor do Governo dela, caso sente a petista numa das cadeiras do Senado Federal, a partir de janeiro próximo, se eleita fosse. Para isso ela nem precisa enfrentar a camisa de força do guia eleitoral. Existem meios alternativos.
Mas, para isso, Marília precisa mais do que nunca, aqui e agora, abrir mão de qualquer sorriso cândido ou angelical diante das câmeras para, solenemente e numa espécie de locomotiva, DECLARAR QUE MARÍLIA É ANDRÉ E ANDRÉ É MARÍLIA. Precisa mostrar que é decididamente ela a puxar o trem de carga, ainda que para isso, tenha que escalar altos e montanhas.
Precisa ela mostrar que, o projeto de governar Pernambuco neste momento da história, começa antes mesmo de sua diplomação. Deve começar, hoje. Com firmeza e altivez, elegendo senador seu companheiro de Chapa, André de Paula, fazendo jus, portanto, ao que diz o compositor-poeta Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”.
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