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BLOG LUÍS MACHADO. MORTE: UM MISTÉRIO INQUIETANTE PORÉM RELEGADO. Quarta-feira, 16.11.2022

  • Desde o início do período de pandemia – que nos ceifou centenas de milhares de vidas – e mesmo depois disso, temos perdido parentes, amigos e conhecidos. Quem não se chocou até mesmo com a recentíssima perda da Gal Costa e hoje, de Isabel do Vôlei do Brasil, por exemplo?

É como se fosse um mistério dentro do outro. É como se não morrêssemos, já que, apesar de termos como certo o fato de que um dia partiremos, quase nunca nos preparamos minimamente bem, numa dimensão razoável, quer do ponto de vista social, quer do ponto de vista espiritual. Por si só, isso já se nos afigurava como algo misterioso. Não dá para compreender.

A cultura dos povos ao longo dos séculos e milênios (se faz necessário dizer), assumiu contornos de irracionalidade, na medida em que não somos apenas corpo e mente. Temos algo a mais, que nos diferencia dos demais seres vivos e a isso chamamos de alma, de espírito. Plasmado nessa dimensão, herdamos atributos valiosos como fé e crença, por exemplo.

Nossa forma de viver e ver o mundo, tem sido minada por fatores que, de uma forma ou de outra nos desviam a atenção do mundo espiritual para o mundo material, racional. Sabemos que a realidade do espírito é bem distinta do universo da ciência e da tecnologia, por exemplo. Estas bem que poderiam inspirar ou serem fontes de inspiração para a vivência espiritual. Só que, diante do fenômeno do relativismo, acaba ocorrendo o contrário.

Felizmente e apesar de tudo, o mundo espiritual ainda é permeado de sentimentos e realidades distintas do racional. Conceitos construídos com base na matriz filosófica tomista (de São Tomaz de Aquino), são próprios da índole do povo brasileiro. Isso, ao longo de sua formação, cujos conceitos se enraizaram na crença em um ser supremo e humanamente invisível, porém, tão real quanto o ar que respiramos. A Ele, chamamos Deus.

Pois bem. Não aceitamos a morte, por vários fatores, especialmente por nossa condição excessivamente humanizada e distante do Absoluto. E já que assim é, para aceitarmos a morte como algo natural, então, por quê não mergulhamos no mundo espiritual? Lembro agora da célebre frase de Jesus Cristo: “Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc 18, 8).

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