COVID-19 RONDA OS MAIS JOVENS E O RISCO AGORA AVANÇA É DENTRO DE CASA.
‘Passei para minha mãe e irmão’, conta rapaz. O desabafo do carioca Rafael (nome fictício), de 23 anos, vem seguido de um apelo para que jovens como ele se preservem e não coloquem em risco a própria família. Apesar do atraso nos registros da doença, levantamento feito pelo GLOBO mostra que o vírus está avançando sobre uma faixa etária menor
A festa acontecia numa rua fechada da Zona Norte do Rio. Em meio à aglomeração, entre um copo de cerveja e outro, o designer Rafael (nome fictício), de 23 anos, aproveitava a companhia de amigos. Não demorou para a conta chegar. No fim de novembro, o rapaz começou a sentir cansaço, dores de cabeça, febre e, depois, perdeu o olfato e o paladar. Era Covid-19, que logo também faria sua família adoecer, reproduzindo um fenômeno observado por profissionais que atuam no combate ao coronavírus: neste novo avanço da pandemia pelo país, o perfil dos infectados e até dos internados está mais jovem. E muitos deles têm levado o vírus para dentro de casa.
Internada durante 12 dias, no Hospital Agamenón Magalhães, no Recife, Cíntia Urbano, 38 anos, recebeu alta nesta segunda-feira (29-03-2021). Ela relata ao Blog Luís Machado que, segundo uma enfermeira, o número de casos atendidos no hospital agora é superior ao de idosos, seguindo, portanto, a triste realidade existente em todo o País. “Fiquei na emergência, próxima à linha vermelha, por 24 horas. Só depois fui levada para uma sala. Lá fiquei com pessoas portadoras de Covid e outras doenças graves, tudo misturado. A situação lá é terrível e desesperador. Obtive alta ainda muito doente. Recebi alta sem poder caminhar, já que os pés estavam e ainda estão muito inchados”, conta ela.
Se é verdade que, ao contrário do que exageradamente se faz em muitos casos – de que todos devem ficar em casa, indistintamente – também é verdade que, aqueles que podem e não tem necessidade premente de sair, fiquem em casa, sim. Até porque só existe comprovadamente, no mundo inteiro duas formas de evitar o contágio: Vacina e distanciamento social. Como a vacina pelo visto ainda vai demorar para muitos, o jeito é, na medida do possível e impossível, manter o distanciamento social, observando as normas contidas nos protocolos: higienização frequente e uso de máscaras. Isso, é claro, aliado a uma boa dose de sensatez e amor próprio e aos outros.
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