
- Há uma inquietação de políticos eleitos ou reeleitos, em relação à governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), a ponto de se perguntar sobre o que estaria por trás de tanto interesse de muitos deles, acerca de quem comporá o futuro Secretariado e até mesmo sobre quem comporá o grupo a ser nomeado para a transição entre o governo que sai e o governo que entra?
A gente pergunta por perguntar, mas na verdade o que eles querem mesmo é uma brecha para, de alguma forma influenciar na composição do Secretariado da futura chefe do Executivo estadual.
É nítida a impressão de que praticamente não se vê mais ninguém defender princípios, quer de direita, quer de esquerda. O que agora conta é está do lado de quem está com o poder. Se a nível de governo federal a situação assume contornos deploráveis, no plano estadual não é diferente. Muito pelo contrário.
Para se ter uma ideia, só nesta terça-feira foi noticiado que o PL de Valdemar Costa Neto declarou-se oposição ao futuro Governo Lula e que continuará a prestigiar Jair Bolsonaro..O aceno de Lula, para alianças, a uma penca de partidos era tudo o que os caciques dos partidos queriam.
Para não quebrar a marca, foi também nesta terça-feira (08.11.2022) que o velho conhecido parasita MDB jogou-se no colo do PT, chancelado por Simone Tebet, primeira a comer no prato que cuspiu. Quem não lembra do que ela disse acerca do Lula, no primeiro turno?
Aqui, em Pernambuco (vendo que não terá chance no Governo Lula), quem está “piabando” para obter um aceno de Raquel é o reeleito deputado federal André Ferreira, irmão do derrotado candidato ao Governo, Anderson Ferreira. André chegou a valer-se da condição de deputado mais votado do Estado, para justificar sua tese, segundo a qual a futura governadora deveria “conversar” com os deputados federais, para fomentar o que chamou de unidade em sua gestão.
Raquel Lyra, que não é boba, sabe que há muitas almas querendo reza. Com isso, está sendo discreta ao máximo e, não se admirem se já não estiver cortando caminhos, para manter-se longe de tanta “gente boa”, muitas das quais, nas campanhas diziam que era ela a pior candidata e que não iria a lugar nenhum. De sua confiança mesmo, só Priscila Krause e meia dúzia de gente. Pois é. Um dia é da caça e outro é do caçador!
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