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BLOG LUÍS MACHADO. Sofrimento e dor pedem atenção. Domingo, 30-04-2023

Bem que essa ideia deveria ser protagonizada pelas Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas

  • Se por um lado não dá para olhar o mundo apenas com pessimismo e espírito de ‘terra arrasada’, por outro lado não dá para fazer “vista grossa” aos tempos difíceis em que vivemos. Se não dá para fazer jornalismo na base do “copiar e colar”, então instiguemos o leitor e as autoridades a pensarem, de forma responsável e com os pés no chão; por uma razão simples: produção jornalística está umbilicalmente ligada à existência ou não de como pensa e reage o leitor.

Isso, de certa forma tem a ver com a matéria a seguir sucintamente abordada, que trata-se dos chamados “especiais” ou deficientes, cuja agenda de governos e população tem se destacado nos últimos tempos. Quer pelo elevado número do contingente de pacientes necessitados, quer pela indiferença da maioria, acerca dessa questão.

Publicamos, nesse sábado (29.04-2023) matéria, cujo subtítulo chamou atenção para uma ação da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, que levou estudantes do município com autismo, para se divertirem, em sessão de cinema, num shopping da cidade e que a referida ação circunscreveu-se na II Semana Municipal de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo.

Induvidosamente que, à luz da Lei federal 13.146, de julho de 2015, Autismo circunscreve-se nas inúmeras patologias contempladas no citado arcabouço legal e, como tal, não pode nem deve ser o único segmento a merecer olhares do poder público, nesse verdadeiro oceano de dor e sofrimento pouco olhado por gestores públicos, nas esferas municipal, estadual e federal.

De simples leitura da referida Lei, constata-se a existência de verdadeiro abismo entre o que esta preceitua e o que os poderes públicos disponibilizam ao universo de deficientes. Até mesmo pela necessidade que há, em se formar equipes multidisciplinares, aptas a cuidarem dos casos, especialmente àquelas pessoas que não dispõem de condições financeiras para arcarem com as despesas pertinentes.

Já não é hora de mudarem-se os paradigmas de enfrentamento dessa questão? Já não é hora de debruçarem-se sobre a matéria, a começar pela formação de comitês representativos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que, buscando estes parcerias com a iniciativa privada e de setores da sociedade civil organizada – igrejas, associações de classe, universidades, etc -, possam minorar o sofrimento de tantas pessoas?

Claro que, iniciativas como a implementada pelo prefeito de Jaboatão, é louvável. Mas, não deve ser apenas ensejo para marketing de gestão. Do ponto de vista prático, tem que haver melhor oferta de serviços. Não deve mais circunscrever-se apenas a agendas ou calendários institucionais de conscientização, a nível de campanhas periódicas, por mais salutares que possam parecer. Porque o sofrimento já é grande, demais.

Compartilhando a matéria, você faz opinião.

*Comento, argumento. Só não invento!

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