Blog Luis Machado

Diretor do Hospital da Restauração age com desumanidade

De Arcanjo, o diretor geral do Hospital da Restauração só tem mesmo o nome

  • Não é de hoje que notícias envolvendo o Hospital da Restauração, situado na capital pernambucana faz parte do sofrimento cotidiano dos pernambucanos e até de pessoas de outros Estados. O que vamos narrar agora, é apenas um ingrediente desse bolo indigesto que, ao que tudo indica, tende a se perpetuar, já que seus problemas não estão afetos apenas a questões administrativas ou de gestão, por exemplo.

Chegou à nossa editoria, nesta sexta-feira, o desabafo da senhora Maria Cristina Alves (60 anos) que, por ser beneficiária do recebimento de medicamentos da Farmácias do Estado, teve que deslocar-se até o referido Hospital – como faz há 14 anos – cujo atendimento, para pegar receita, é das 08:00h às 11:00h.

Ocorre que, ao chegar próximo ao hospital (por volta das 10:40h) depara-se ela com tremendo engarrafamento, face a uma obra da Compesa, ao lado do Colégio Americano Batista, o que lhe deixara estressada, vez que foi obrigada a chegar ao HR 11:00h em ponto. Até aí, tudo praticamente normal, não fosse por um pequeno grande infortúnio: Deparar-se com a insensibilidade de ninguém menos que o próprio diretor geral da referida Unidade hospitalar.

Maria Cristina teve que passar por alguns pequenos degraus de acesso e antes da Portaria, desequilibrou-se e foi ao chão, sofrendo algumas escoriações num dos joelhos. Neste exato momento, três senhores ajudam a referida senhora a levantar-se do chão.

Malgrado ver que as luxações já lhe causavam dor e desconforto (já que nem gelo tinha e só o colocou em casa), tenta chegar à Portaria. Ali chegando, diz que precisava ir ao oitavo andar, para pegar a aludida receita,, apesar disso, fora impedida, sob alegação de que já estava atrasada. Ato contínuo uma senhora presumivelmente servidora do Hospital e que presenciou a cena, pergunta: “A senhora sabe quem é aquele que lhe ajudou levantar do chão? É o diretor do Hospital. Vou ligar pra ele, pra ver se deixa a senhora subir.

Conclusão: o diretor do HR, médico Miguel Arcanjo dos Santos Júnior, desautorizou o acesso da senhora Cristina, sob alegação de que já se passavam alguns minutos da hora marcada. Não levou em conta o fato de que aquela senhora teria chegado pontualmente, ao HR, se não tivesse caído e mais: não perguntou de que cidade veio e se a falta da receita de acesso ao medicamento, naquele momento lhe causaria algum prejuízo.

Como se vê, um simples gesto de tolerância e compreensão, em certos momentos, pode fazer grande diferença na vida de uma pessoa. Qual tipo de prejuízo causariam cinco minutos de atraso, diante das citadas circunstâncias, ao diretor geral do Hospital da Restauração, caso tivesse autorizado a subida da transeunte da citada queda?

É como se aquele “arcanjo” não fosse um ser de carne e osso. Muitas das mazelas do HR vão para a conta da governadora Raquel Lyra, como é de praxe se acusar como negligente, o governante da época, o que, diga-se de passagem, nem sempre se está errado. Mas, em casos como esses… Convenhamos! É falta de humanidade, para não dizer coisa pior. Deve o senhor Miguel Arcanjo está ocupando a função de alguém que, ao que se percebe, poderia fazer melhor que ele.

Como se vê, de Arcanjo, ele só tem mesmo, o nome!

Comento, argumento. Só não invento!

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