Há momentos em que, como este e após lê o que segue, não há o que dizer. Nem precisa, por motivos óbvios

Antes de tudo esclareço que isto que está acontecendo em Israel pode ser tudo, menos uma guerra. Israel não está lutando com outro país e sim com um grupo selvagem de terroristas, para quem matar civis, idosos, mulheres, crianças e famílias inteiras, é uma satisfação. Qualquer guerra possui inúmeras regras a cumprir que aqui foram todas desconsideradas. Quem ainda tentar insistir em chamar isto de defesa de um estado tem sérios problemas mentais e psicológicos. Informações do Jornal O PODER.
AS MULHERES NA GUERRA
Numa guerra, as mulheres do exército israelense não ficam em casa nos afazeres domésticos. Elas estão todas igualmente no campo de batalha. Tanto isto é verdade que, infelizmente, muitas foram estupradas e assassinadas, outras sequestradas. Vocês podem imaginar os pais destas meninas, sim meninas, porque estão todas entre 18 e 22 anos. As mães delas estão sofrendo, não comem, não dormem, só pensando em suas filhas e também filhos, que estão na guerra.
SENTIMENTO FEMININO
Já as outras mulheres, que não estão na guerra, são mães, avós, crianças e bebês. Todos os dias as TV’s daqui têm emocionantes depoimentos de mulheres que assistiram suas famílias inteiras serem chacinadas. Elas estão totalmente destruídas. Muitas das mães assassinadas, esconderam seus bebês nos armários e outros lugares, que só agora estão sendo encontrados. Não há um sentimento para definir o que sofrem estas mulheres.
JOVENS MULHERES NO FESTIVAL
No Festival de música brasileira, UNIVERSO PARALELO, onde os selvagens terroristas assassinaram 260 pessoas, sem dó, nem piedade, havia lá muitas mulheres, a maioria jovens que estavam lá para cantar, dançar e homenagear a natureza. Muitas delas tiveram seus corpos mutilados e exibidos pelas ruas de Gaza como troféus de terror. Nas imagens que circularam na Internet, uma mãe alemã reconheceu o corpo de sua filha, uma das muitas turistas mortas no Festival, no sul de Israel. Ela implora pelo corpo da filha, mas nem este direito os monstros vão conceder aos pais.
AS MULHERES COMUNS
Já as mulheres casadas sem profissão, ficam em casa tomando conta dos muitos filhos que elas têm, já que aqui mulheres seculares ou religiosas têm muitos filhos. Elas estão nos supermercados, nas farmácias, escolas, nas ruas, na tentativa de manter normalidade, nestes dias tão difíceis. Elas arrumam, cozinham, organizam tudo para seus maridos e filhos e ainda oferecem suporte emocional para enfrentar esta situação.
FEMINISTAS, QUE ACHAM DISTO?
Gostaria muito de conhecer a opinião das feministas ao saberem das atrocidades cometidas com as mulheres nesta “Guerra Terrorista”. Mas feministas são seletivas, as mulheres precisam ser esquerdistas negras, gordas, trans, lésbicas ou qualquer outra letra do alfabeto para merecerem sua atenção. Elas igualmente não se preocupam com as violências sofridas pelas mulheres muçulmanas. Estas também não lhes interessam. Existe sim, muita incoerência neste movimento, supostamente para defender as mulheres.
EM SILÊNCIO NO SOFRIMENTO
Sim, há muitas mulheres sofrendo em Israel neste momento, muitas em silêncio, porque não tem mais ninguém para desabafar. Outras idosas, agora assumiram seus netos e bisnetos, os que não morreram e também precisarão engolir as lágrimas e seguir em frente por eles. As mulheres por aqui, precisam ser muito fortes, mas ainda são muito femininas, vaidosas e lindas, sim, as israelenses são mesmo lindas.
QUANDO ACABAR
Qualquer hora tudo isto vai acabar, todo este inferno de fogo e terror. As mulheres voltarão à sua gostosa rotina diária, a vida vai seguir em frente, porque é assim que funciona.
SOBRE A AUTORA

*Sarita é artista plástica, ceramista e cronista do dia-a-dia feminino. Ela é pernambucana e vive em Israel.