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FERNANDO BEZERRA COELHO, A SERVIÇO DE DANILO E DE LULA?

  • É como se um espírito maligno, de maneira geral, estivesse encarregado de semear a divisão entre os pré-candidatos ao Governo do Estado, em Pernambuco.

Primeiro, assistiu-se ao imbróglio entre Marília Arraes e a Frente Popular, naquele puxa-encolhe se a ex-petista sairia ou não candidata, apoiada por seu então Partido dos Trabalhadores, o que não prosperou. Mais uma vez escanteada, a neta de Arraes ensaiou alianças com Deus e o Mundo (leia-se com Anderson Ferreira e Raquel Lira), para depois encerrar namoro com estes e desembarcar no Solidariedade de Paulinho da Força, desta vez já como pré-candidata ao governo do Estado. Isso mexeu com as peças no tabuleiro de PT e PSB, ensejando, entre outras, o desembargue de lideranças da base do Governo, tais como André de Paula e Sebastião Oliveira,bem como a indicação de Teresa Leitão, para o Senado, na chapa majoritária de Danilo Cabral, candidato oficial do Palácio Campo das Princesas.

Oficializada como candidata, Marília passou a enfrentar a ciumeira socialista, que passou a reivindicar com exclusividade, o apoio do ex-presidente Lula, numa verdadeira neura, como se isso fosse garantia de vitória, com diplomação e tudo. Frente Popular e Marília Arraes forçando a barra, numa luta feroz de vida ou morte pra ver quem seria mesmo “filho(a)” do Lula e, com isso garantir a presença dele em seu palanque. É como se “isso fosse vitória certa”.

Enquanto os atores precitados brigavam (e ainda brigam), Miguel Coelho, Raquel e Anderson implementaram tremenda maratona por apoios e alianças, em todo o Estado. Diga-se de passagem que, neste particular, se deram relativamente bem. Uns mais outros menos, desidratando, assim e via de consequência, o projeto continuísta do PSB, agora na pessoa de Danilo Cabral.

Só que, (como dito acima) era como se um espírito de divisão quisesse chacoalhar tudo e a todos e agora passase a semear o joio no meio do trigo, também nas oposições e exemplo disso não falta. Estão mordendo a ísca de “forças poderosas e ocultas” que, diante das evidências de um eventual insucesso na sucessão de Paulo Câmara, só lhes resta suscitar intrigas entre Miguel Coelho, Anderson Ferreira e Raquel Lira. Seria a última carta na manga para sonhar com a continuação do projeto prolongado de poder do Partido Socialista Brasileiro, em Pernambuco. Mas isso ainda nem é o pior dos mundos, em se tratando da mais nova ameaça de se quebrar a “unidade das oposições”, capaz de derrotar o candidato do Governo.

Desde ontem chegam à editoria do Blog, informações dando conta de que o senador Fernando Bezerra Coelho (pai de Miguel ) teria feito alianças no Interior do Estado, cujos líderes apoiariam o filho dele, mas votariam em Lula à presidência da República. Ora, isso já causa desconforto em ambientes do pré-candidato bolsonarista, Anderson Ferreira, para quem FBC estaria pondo em risco a unidade oposicionista. A pergunta é: Anderson, Raquel ou qualquer outro candidato recusaria apoios de lideranças que no plano nacional apoiariam Lula? Se a resposta for afirmativa, então a prioridade não é “resgatar Pernambuco das mãos socialistas” como preconizam as forças de oposição e sim, eleger Bolsonaro. Bolsonaro reeleito, removeria as mazelas socialistas, imposta aos pernambucanos, há 16 anos? Se sim, então, por que o presidente ainda não fez isso? Mas há que se perguntar, também: Se não é nada disso, então por que FBC ainda não soltou nota, colocando os pontos nos ís e dizer que Lula está fora do seu radar? Afinal, nunca esquecer a velha máxima: Onde há fumaça, há fogo. Basta atiçar!

Pois muito bem. Nem é preciso ser analista ou cientista político qualificado, para concluir-se que, suscitar ou aceitar rupturas na frente oposicionista a essa altura do campeonato, é dá um tiro no pé. É trabalhar indiretamente, para dá sobrevida a Danilo Cabral. Afinal, a história recentíssima de 2020 ainda está fresquinha na cabeça do eleitor que ainda ressente-se do amadorismo (para não dizer coisa pior) daqueles que, malgrado falarem em unidade, não agiam como tal e o resultado está aí: João Campos, prefeito do Recife. Nem sempre é possível saber o que ocorre nos bastidores do poder. Mas uma coisa é certa: Transparência e lealdade são valores (se é que para certas pessoas isso exista) que não passam. Hoje, mais do que nunca na história de Pernambuco, precisa-se de homens públicos dotados de espírito republicano, na mais ampla expressão do termo. Espera-se que tenham acima de tudo e antes de qualquer coisa, JUÍZO!

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