Tenho a sensação de que a esmagadora maioria dos políticos (do Brasil e do mundo) agem como se vivessem num outro planeta, fora da realidade. Numa análise bem sucinta, chega-se a essa conclusão e o resultado disso é que, via de regra – diante das más atitudes e ações deles – a grande maioria da população brasileira e mundial sofre ou vive em constante estado de tensão.
Para que não se pense que as criticas são apenas para eles, necessário é dizer que, político não é ET (extra terrestre) e todos saem das entranhas da sociedade na qual vivem e, como tal, não nos parece justo atribuir somente a estes, todos os males existentes. Metade das dificuldades são ocasionadas pelos chamados “representantes do povo” e a outra metade vem do próprio povo que os elegeu, de qualquer jeito. Via de consequência e num certo sentido, parte dos eleitores também vivem noutro planeta.
Vimos, por exemplo que, no ensejo da guerra Hamas x Israel, vocifera o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de forma arrogante e desproposital que, ‘É apenas o começo. Cada membro do Hamas é um homem morto, porque vamos matar a todos…’. Se esquece ele de que, a história está sempre a reservar lugar de ignomínia e desgraça aos políticos populistas e desalmados.
Que o citado grupo extremista agiu covardemente e que por isso deve pagar, na proporção de seus crimes, disso não tenhamos dúvida. Mas não apenas pela vontade desse déspota que, há poucas semanas era o alvo de gigantescos protestos, por suas nefastas ações, dentre tantas, a de restringir os poderes da Suprema Corte de Israel. Não por acaso, o principal jornal israelense já disse que o principal responsável por esse conflito é o próprio Netanyahu.
Mas, há no Brasil, copiosos exemplos de políticos “extra terrestres”, como é o caso do presidente Lula e parte de seus apaniguados apoiadores, em não considerarem o Hamas, como grupo terrorista, na contramão dos países civilizados. Mas não é só. Em cada um dos Estados e dos 5.568 municípios deste País já despontam (em função das eleições de 2024) os “salvadores da Pátria” a encherem as redes sociais, mostrando as mazelas dos atuais gestores, como se isso fosse responsabilidade apenas deles. Quando tais ‘críticos’ são eleitos, agem igualzinho e às vezes, até muito pior.
Nestes tempos de redes sociais e plataformas digitais, ficou mais fácil aproveitar-se da ignorância ou irresponsabilidade dos incautos, para “colonizar” mentes e cérebros, ao bel prazer, como se todos fossem massa de manobra. E ai de quem disser que são os referidos opositores “farinha do mesmo saco”.
A “cegueira” dos maus políticos não lhes permite enxergar que, são capciosos e manipuladores. Para eles os meios sempre justificam os fins e dane-se quem pensar diferente. Em alguns casos até simulam serem situação ou oposição, se for preciso e estiver no radar de suas conveniências. São perigosos; são até mesmo uma ameaça, aos políticos bons. Estes são, não raras vezes, “isolados”. Por serem estes tempos, de desumanidade e insensatez, poucos são os que aceitam críticas, mesmo sendo construtivas.
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*A maior vantagem de ser imparcial, é que se vê quem tem razão e quem tem distúrbio.
