Inquietação é a palavra que melhor traduz promiscuidade no Governo Lula

Não há uma palavra mais adequada – do que Inquietação – para o presente momento, em que o País vê-se perplexo, diante da constatação de que, efetivamente um dos braços do crime organizado (Comando Vermelho no Amazonas) esteve em audiência, com autoridades subordinadas ao ministro Flávio Dino, do Ministério da Justiça.

Não se venha dizer que, a repercussão do caso se deva ao espírito beligerante ou coisa parecida “da Oposição”, porque decididamente, não é. Isso não suscita indignação de toda a Nação. Num País onde as instituições são a expressão de um Governo sério e comprometido com os valores éticos e morais, o ministro da Justiça já teria caído, senão o próprio presidente da República renunciado.

Como se não bastasse e para piorar ainda mais, setores do Governo e até de correligionários (como foi o caso do ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, do prefeito João Campos, do Recife e muitos outros) , ficam a colocar panos mornos, como se isso não fosse da maior gravidade.

Não é crível e aceitável que, a esposa e comandante financeira da organização criminosa do Comando Vermelho no Amazonas, Luciene Barbosa Farinha tenha viajado às custas da Nação, participado de audiência ou reunião de cunho oficial, sem que houvesse conivência de quem está a ocupar cargos oficiais no Governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais uma vez vislumbramos um escândalo que, assume contornos de verdadeiro escárnio a todos nós e que, por si só, deveria suscitar a imediata repulsa do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, isso, sem falar nas entidades representativas da sociedade civil organizada, como OAB, CNI, ABI, CNBB e tantas outras. Será que as forças vivas desta Nação só poderiam ser capazes de mostrar sua face, por ocasião do atentado de 8 de janeiro?

Querer apequenar a gravidade do que aconteceu, é mostrar que, desgraçadamente chegamos ao último estágio do fundo do poço e que, a existência de um “governo” paralelo e “especialista”, em suscitar a violência em nosso País é uma realidade cruel, inconteste e tremendamente inquietante.

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*A vantagem de ser imparcial, é que se vê quem tem razão e quem tem distúrbio.