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QUANDO SUBESTIMAR A PANDEMIA É NÃO SENTIR A DOR DO PRÓXIMO

Médicos #stayathomeforus -                                                    Reprodução/Instagram @momology__
Na fotos, as expressões: “Estamos trabalhando por todos vocês” e “Por favor, fiquem em casa”. Fonte: Portal UOL.

Ele nasceu em Brasilnópolis, interior do Pará. Seu nome? Felipe Dourado dos Anjos (local e nome fictícios), vindo de uma família pobre que, por quase um milagre e com tremendo esforço, aos 25 anos de idade conseguiu formar-se em Medicina.

Casou-se com Patrícia do Monte (nome também fictício), nascida na mesma cidade, com quem tiveram dois filhos: João Pedro de 07 e Marília, de 05 anos. Cheios de planos para o futuro deles e dos filhos, inscreveu-se em seleção de profissionais e, como médico, chegou à nossa cidade, cheio de sonhos, em praticar, aquilo que sempre sonhou e se preparou a vida inteira: salvar vidas.

Contrato assinado e família organizada, entrou no campo de batalha para, na linha de frente, cuidar das vítimas do Covid-19, cuja rotina era: levantar às 04:30h da manhã e preparar-se para, às 07:00h chegar ao Hospital e de lá retornar ao doce lar, no final da tarde-noite, literalmente exausto e com as marcas de máscaras no rosto, observando todos os protocolos de segurança, abstendo-se daqueles desejados abraços e beijos à esposa e filhos, como o caso requer.

Mas, eis que, após 03 (três) meses de dedicação cuidando dos outros, sente-se mal e, por último, decide naquele fatídico dia, sair de casa, para, esperando curar-se o quanto antes, iniciar os procedimentos, mal tendo-se despedido da esposa e apenas dela, já que o bem mais valioso de sua vida (os filhos) ainda dormiam. Testou positivo, passando a partir daí a entrar para a estatística de profissionais infectados. A essas alturas, os únicos parentes na Cidade que poderiam visitá-lo, não podiam fazê-lo, para segurança da prole e os dias foram se passando, cujas informações do seu estado de saúde eram vagas e feitas por terceiros que, a seu turno, nem sabiam informar direito, a não ser que, já estava o Dr. Felipe entubado na UTI, para tortura e desespero da esposa e dos parentes distantes.

Resumindo a terrível história que é apenas uma das 244 ocorridas com médicos, em todo o Brasil – de 22 de março até 02 de setembro p. passado -, chega a pior notícia da vida de Patrícia: O jovem guerreiro e sonhador, Doutor Felipe Dourado estava morto. Sem chão nos pés e literalmente arrasada, sem acreditar no que acontecia, a agora jovem viúva Patrícia do Monte teve que, do nada, tirar forças para comunicar às famílias, acerca da tragédia familiar, sabendo que sequer, poderia velar o corpo (e só por uns 15 minutos poderia chegar próximo ao caixão) daquele que decidira escolher para passar o resto dos seus dias; mas que, agora tombara sem vida, sem ela saber o que fazer para criar João Pedro e Marília, para desespero e perplexidade de familiares de Felipe e de Patrícia.

Se relatos como este e tantos outros, de cortar coração (como aliás, nos têm vindo diuturnamente), não são suficientes para, em respeito à dor e sofrimento milhões de infectados, com mais de 127 mil óbitos, é porque, decididamente já estamos vivendo o ápice de outra tragédia ainda maior: Falência da capacidade de compadecer-se do outro. Isso preocupa pois, em nome de muitas justificativas, o aglomerado de pessoas e desobediência às recomendações médicas é fato. Vive-se como se a tragédia tivesse ocorrido há muito tempo, quando na realidade ainda estamos dentro dela. Enfim… Se não temos sentimento, que ao menos tenhamos JUÍZO!

BLOG LUIS MACHADO ABRE ESPAÇO PARA CANDIDATOS E LEITORES

CANDIDATO OU ELEITOR, AQUI VOCÊ FALA

Considerando as características dos Grupos WhatsApp, quanto ao modo de comunicação, em que a gama de informação e velocidade na barra de rolagem de interação entre os membros dificulta o acompanhamento por parte de leitores e candidatos, resolveu o Blog Luís Machado criar um espaço dedicado a esse segmento.

HOJE a palavra está com o pré-candidato a prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Delegado Resende (Pode), que contará parte de sua trajetória profissional, como delegado de Polícia, naquele Município. Vejamos:

Resultado de imagem para fotos do delegado resende no cabo de santo agostinho

“Chegamos há mais de 10 anos, no Cabo, com a missão de reduzir a criminalidade e a violência no Cabo de Santo Agostinho. Afinal, desde 40 anos atrás, o Cabo era chamado “Cidade da Morte”, título este que apavorou muito, os anais da política e da criminalidade do Cabo de Santo Agostinho. Eu vi que havia uma particularidade: Havia uma celeuma de políticos corruptos no Cabo e que viviam em perfeita harmonia com a prostituição, como tráfico e com a criminalidade. Então, quando eu cheguei no Cabo, primeiro, eles me subestimaram. Depois, riam de mim. Depois, começaram a brigar e finalmente, entraram em desespero, até que nós conseguimos a grande vitória da redução histórica da criminalidade, no Cabo, num trabalho integrado da Polícia e Polícia Militar, e que, a SDS à época, com Dr. Damázio fechou a sereja do bolo, tendo a redução histórica, no Cabo de Santo Agostinho, uma coisa inédita e… só que pra isso, nós arrumamos muitos problemas com os políticos locais que viviam de forma forma crescente dominando aí as lideranças da área do crime e uma outra família, a liderança da prostituição local. Então você imagina que eu fiquei imprensado entre políticos políticos antigos e mofados, que queriam explorar a prostituição e o tráfico. Pra você ter ideia, esses políticos praticamente dominavam a urna da Funase que havia ali e que emplacavam o terror. Nós conseguimos com trabalho, não só repressivo, mas preventivo e voluntário, nas escolas, da Operação Resgate contra o Crack, contra a criminalidade, de forma preventiva.

Contei um pouco da minha história de vida e trajetória no Cabo de Santo Agostinho, para os que não me conhecem ou desejam saber mais sobre mim. Prazer, sou o Delegado Resende e sonho com um Cabo de Santo Agostinho coberto de esperança. Se você também sonha com essa realidade, vamos conversar e somar nessa luta por um município melhor. #CaboDeSantoAgostinho #AHoraDoCaboÉAgora #ForçaEHonra”

Rapidíssimas

  • Outra pandemia – Está instalada e é visível, outra pandemia. Essa agora mais difícil de cura: O relaxamento da observância aos protocolos de prevenção do novo coronavírus. Malgrado o número de mortos ocorrerem diariamente, apesar do número ser menor, o fato é que ainda é preocupante, já que, as propaladas vacinas ainda não estão sendo aplicadas e só há, por enquanto, uma forma de se precaver: Cuidado. Cuidado com o uso adequado de máscaras e o distanciamento, isso logicamente aliados ao cuidado com a própria imunidade pessoal de cada um.

  • Delegados candidatos – Se a moda de outrora, era ter-se militares como candidatos a cargos eletivos, agora não são apenas eles. A onda agora é ser delegado de Polícia. Será que só assim a bandidagem será contida, nos meios políticos, Brasil afora? Só no Recife e Região Metropolitana são dois: Patrícia Domingos, no Recife e Antônio Resende, no Cabo de Santo Agostinho, ambos pelo Podemos.

  • 7 de Setembro insosso – De fato, este foi um 7 de Setembro aguado, pra não dizer, insosso. Não fosse a teimosia de Bolsonaro em posar pra fotos, sem máscaras (só pra fazer pouco da Globo), acho que nem lembraríamos dos tradicionais e festivos desfiles que tanta saudade nos deixaram.

  • Candidatos têm cortesia do Blog – Pré-candidatos a vereador e prefeito, reagem positivamente ao espaço AQUI VOCÊ FALA, disponibilizados pelo Blog Luís Machado, através do qual eles (bem como leitores, se quiserem), poderão expor suas plataformas de campanha e de trabalho, se eleitos forem. TMJ, pessoal!

  • Revista Perfil Jaboatonense – Num gesto cortês e muito simpático, nos enviou o pessoal da Revista, através do amigo Marcos, postagem com foto e tudo, na qual desejamos um feliz 7 de Setembro aos jaboatonenses. Matéria repercutiu muito, no Grupo Blog do Machado. Lisonjeado, o editor do Blog agradece penhoradamente!

Comento, argumento. Só não invento!

WhatsApp do editor do Blog Luís Machado: (81) 98732.5244.

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