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Greve de Ônibus: Governo do Estado e prefeituras da Região Metropolitana abandonaram usuários do sistema de transporte coletivo

Greve de Ônibus: Governo do Estado e prefeituras da Região Metropolitana abandonaram usuários do sistema de transporte coletivo

Greve de Ônibus: Governo do Estado e prefeituras da Região Metropolitana abandonaram usuários do sistema de transporte coletivo

Greve de Ônibus: Governo do Estado e prefeituras da Região Metropolitana abandonaram usuários do sistema de transporte coletivo

Como se não bastassem as dificuldades enfrentadas, todos os dias, pela camada mais pobre da população do Grande Recife, eis que os usuários do transporte coletivo amanhece o dia, em plena segunda-feira, de mãos atadas, por não ter como deslocar-se aos seus afazeres, diante da greve dos rodoviários, anunciada na semana passada, pelo Sindicato da categoria.

Que motoristas e cobradores de ônibus merecem lutar por melhores condições, isso não se discute. Mas o que causa perplexidade é que, apesar de ter-se anunciada o citado movimento paredista há uma semana (com tempo suficiente a que as autoridades tentassem uma solução para o caso, isso não foi feito e a conta ficou para ser paga pela parte mais fraca e que nada pode fazer para evitar a greve, que são os usuários.

Sempre houve, da parte dos gestores públicos, estadual e municipais uma “justificativa” de que greve de ônibus é assunto para a categoria resolver. A propósito, cumpre esclarecer ao leitor do Blog Luís Machado, o seguinte: O transporte coletivo urbano é função do poder público que, neste caso é delegada aos empresários, por concessão legal. Ou seja: donos de ônibus só podem operar, mediante (autorização) de quem, em princípio, tem a obrigação de cuidar dessa atividade, que são governadores e prefeitos. É a mesma situação, em relação às concessionária de energia elétrica, água, etc.

Como se vê (mesmo sabendo-se que há uma absurda politização do movimento, por estarmos às vésperas de eleições municipais), não podem os Governos estadual e municipais lavarem as mãos, nessa questão. É perfeitamente justificável que os senhores prefeitos estejam preocupados com as campanhas deles ou de quem por eles esteja sendo apoiados, rumo às próximas eleições de outubro. Mas será que não poderiam os senhores gestores delegar a tarefa a quem pudesse agir em nome dos mesmos? Claro que sim. Será que a governadora Raquel Lyra não poderia fazer o mesmo, até porque a questão diz respeito a um bem vital, que é o transporte coletivo?

Como se vê, governo do Estado, prefeitos municipais e Ministério Público do Trabalho e Emprego foram omissos numa questão que afeta a todos, até mesmo quem independe de ônibus, que são os patrões dos usuários. Estes pagam pesados impostos e quando não podem contar com seus colabores que, no emprego não chegaram ou chegaram atrasados, são diretamente afetados.

Pois muito bem. Se a responsabilidade é de todos, não há justificativa para “terceirizar-se” responsabilidades. Uma coisa é absolutamente certa; inquestionável: só quem não foi e não está sendo omisso, é o usuário de ônibus que, por sua vez já paga caríssimo, por um transporte que, por sua vez é de péssima qualidade e só por isso já merece respeito. Usuário de ônibus é contribuinte; é eleitor, mas acima de tudo, é cidadão. Como tal, não pode ficar à mercê da vontade de gestores que, no alto de suas irresponsabilidades, só enxergam o usuário, na hora de votar. Essa postura das autoridades tem que mudar!

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