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Incidente em Belém

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Chanceler alemão fez restrições desagradáveis ao ambiente da COP30

*Pelo jornalista Angelo Castelo Branco.

Impressiona a dificuldade que o governo brasileiro demonstra ao lidar com críticas. Em vez de tratá-las como instrumentos legítimos para uma necessária autocrítica, reage como se fossem agressões pessoais.

Assim, perde a oportunidade de aperfeiçoar políticas públicas e reafirma a imagem de um governo enclausurado numa bolha de apoiadores ideológicos, alimentado por aplausos automáticos — muitos deles não mais que cumprimentos protocolares de mídias confortavelmente alinhadas pelas verbas oficiais de propaganda.

A resposta politica ao chanceler alemão apenas reforça essa percepção. O episódio projeta, para o exterior, a devastadora polarização político-ideológica que vem transformando o Brasil numa nação exausta, confusa e, por vezes, ininteligível diante do concerto das democracias avançadas. É como se o país falasse uma língua própria — feita de ressentimentos, ruídos e silêncios seletivos — que o mundo já não consegue compreender.

Esqueceram, por exemplo, que os chefes de Estado presentes à conferência de Belém certamente leram a imprensa brasileira e tomaram conhecimento das reações populares a episódios como o decreto de sigilo sobre despesas do governo no evento. Além de atropelos os mais polêmicos, como nos casos da invasão da área privativa internacional e a abertura de uma estrada em plena selva Amazônica para dar suporte logístico ao encontro.

Em qualquer democracia madura, fatos como esses soam como um alarme disparado no meio da noite: é impossível ignorar.

E assim seguimos… acumulando episódios que, a cada repetição, corroem a confiança interna e projetam insegurança externa — como se o país insistisse em remar contra a maré da transparência e da civilidade institucional que define as nações livres e desenvolvidas.

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