Têm toda razão, os que defendem o fim da reeleição de prefeitos, governadores e presidente da República. Isso não é por acaso e basta acompanhar um pouco mais de perto, os atos do prefeito do Recife, João Campos (PSB) que, não se cansa de esnobar sua mania de grandeza. Exemplo disso se deu nessa quinta-feira (23), ao anunciar as atrações artísticas que se apresentarão no Réveillon 2026.
Nomes como Wesley Safadão, Anitta, João Gomes, Alceu Valença e Gusttavo Lima desfilarão no citado evento, mas uma coisa é de chamar atenção, aliás, muita atenção: é que segundo disse o prefeito, os cachês dos artistas não sairão dos cofres públicos e sim da “parceria com a iniciativa privada. Estas é que pagarão os citados cachês milionários.
Ora, a noticia dada pelo próprio prefeito, em vídeo disparado nas redes sociais, causa estranheza. Primeiro, porque como se diz, “não existe almoço grátis”. Ou seja, é no mínimo querer subestimar a inteligência dos recifenses, em querer passar a ideia de que tais empresas arcarão com toda essa montanha de dinheiro, sem qualquer contrapartida.
Não há dúvida de que existe no ar, um quê de promiscuidade nessas ações de João Campos. O que ganharão os pernambucanos do Recife, em celebrar “o maior Réveillon do Brasil”, como quer o socialista? De cara, uma pergunta se destaca: as empresas que “ajudarão” na realização da citada festa, não doariam os valores a serem expendidos, em benefício dos mais vulneráveis do Recife?
Faz muito sentido, ver que os opositores do Prefeito denunciam irregularidades na gestão de João Campos, especialmente quando o assunto é gasto com publicidade. São mais de R$ 50 milhões gastos só em verba publicitária, para impressionar o eleitor mais desligados do Recife, apresentando uma realidade fictícia, aos recifenses.
De fato, é como se o prefeito João Campos vivesse noutro planeta e não conhecesse a dura realidade existente nos bolsões de pobreza da nossa Capital.
Todos sabem que prefeitos de todo o Brasil não fazem festa cara, apenas para se apresentar como bonzinho à população.
Há interesses escusos e obscuros em tudo isso. A única justificativa para tanta megalomania de João, seria para impressionar, para amealhar votos. Mas nem isso faz sentido, já que as próximas eleições só serão realizadas em outubro do ano que vem, quando o povo nem se lembrará do último Rèveillon!
O povo precisa acordar, especialmente quando estiver diante da urna eletrônica, daqui a pouco menos de doze meses. É nesse momento que o “troco” precisa ser dado!
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