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Violência fora de controle: a conta chegou

Violência fora de controle: a conta chegou

Violência fora de controle: a conta chegou

Violência fora de controle: a conta chegou

Como se sabe, nada acontece por acaso e em geral, um flagelo desses que hoje enfrentamos, não ocorre da noite para o dia. A confusão – nas pessoas e nas instituições – hoje instalada no País, era tida como uma espécie de estopim de um barril de pólvora, cuja violência em muitos Estados está praticamente fora de controle. Ou seja: como se vê, a conta chegou.

A celeuma criada em torno de normas jurídico-penais, ora tramitando no Congresso Nacional não nos interessa. Como ocorre em tudo, nesse País, até neste aspecto se está politizando um assunto que sequer deveria suscitar discordância entre os políticos. Sim, porque para nós, cidadãos brasileiros, esse malabarismo todo que a base parlamentar pró governo federal está fazendo para não endurecer a repressão ao crime organizado (e ainda tem o apoio até mesmo de alguns juristas desavisados, é algo inaceitável e merecedor do repúdio de todo e qualquer cidadão de bem.

Será mesmo preciso desenhar, para se vê que o crime organizado (se é ORganizado é porque o Estado é DEsorganizado) já se constitui num verdadeiro Estado paralelo? Ora, já que é assim, ainda persistem alguns em não enfrentar essas facções encarando-as como verdadeiros terroristas? O que justificaria discordar daqueles que querem tratar bandidos como infratores de pequeno potencial?

Convenhamos! A tese de que equiparar as facções a terroristas ensejaria represálias dos americanos, é farisaica e fantasiosa. Desprovida de sentido; não se sustenta, porque basta que o governo brasileiro resolva eliminar aqueles que agem como tal, em solo brasileiro e ninguém iria se meter aqui. Simples, assim!

O que se nos parece intolerável, é equiparar aqueles que mandam e demarcam territórios, ditando a forma de viver de comunidades inteiras, a criminosos de menor potencial. Fazer é isso é ser complacente com a criminalidade. Basta ver os Estados do Rio de Janeiro, da Bahia e do Ceará. Nesses Estados, governadores e prefeitos já não têm como enfrentar sozinhos o poderio do Comando Vermelho, por exemplo.

Quem assistiu à entrevista do deputado federal Coronel Meira (PL-PE) no podcast do jornalista Magno Martins, nessa terça-feira (18), pode ter uma ideia de como a situação do País é grave; aliás, gravíssima. Pois apesar disso, nada menos de 110 deputados votaram contra a PEC Antifacção, ontem, na Câmara dos Deputados. Estes queriam um PL perfeito, mesmo após seis alterações feitas pelo relator, deputado Guilherme Derrite? Foi aprovada por 370 votos favoráveis e 110 contrários. A medida vai para o Senado após a aprovação.

Pois a bancada do PT votou contra a proposta de endurecimento da criminalidade. Parece mentira, mas é verdade. Foi contra, sob a tese de que não se discutiu com “especialistas”, com o governo, etc, etc, etc. Ora, quem garante que isso tornaria o PL melhor do que esse que foi aprovado e agora vai ao Senado? Pois, pasmem! Já se está falando em ‘ajeitar o Projeto, lá no Senado’! Parece piada de mau gosto!

Será que é tão difícil entender que o Brasil inteiro está amedrontado, para não dizer, perplexo, diante de tanta bandidagem? O que está por trás do interesse em não endurecer contra o crime organizado! Pois é por causa da falta de interesse em enfrentar os bandidos, que eles se armaram muito mais do que se podem imaginar. Felizmente, foi aprovado na Câmara e espera que ocorra o mesmo no Senado, o quanto antes.

Não há mais como negar que a violência está fora de controle e como tal, à todos os brasileiros, a conta chegou. Todos temos que pagar.

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