
- Como diz o ditado, “não há nada tão ruim, que não possa piorar” e isso se aplica bem ao infortúnio do paciente Geildon Ferreira da Silva (40 anos), sertanejo de São José do Belmonte que, deu entrada no Hospital da Restauração, na sexta-feira passada (dia 10-02-2023), com traumatismo craneano.
O caso de Geildon seria só mais um, entre os milhares que ocorrem na rotina diária do HR, não fosse por um detalhe: O citado paciente chegou ao HR apresentando quadro clínico de traumatismo craniado encefálico com hematoma subdural crônico laminar, conforme diagnóstico do atendimento médico (vide foto abaixo), o que ensejou a comunicação do hospital à Família Ferreira – família do paciente – acerca de cirurgia, a qual seria marcada por esses dias e que o mesmo deveria ser internado, como de fato foi.
Foto do Geildon Ferreira

- Como é de praxe, os pacientes que dão entrada hospitalar (especialmente os que chegam de regiões distantes, como é o caso de Geildon) necessitam de alguém disponível que o visite ou até lhes façam companhia, dependendo do quadro clínico de cada um. Este tinha um primo que, veio com ele ao Recife, que por sua vez o visitava diariamente, ate que, ao chegar ao aludido hospital no sábado próximo passado (dia 18-02-2023) não mais encontrou o paciente precitado.
Diagnóstico do Hospital

- À redação do Blog Luís Machado, disse uma prima do paciente, Joselita Ferreira que, ao questionar o mencionado primo-acompanhante do paciente, acerca do paradeiro do Geildon, fora informado de que aquele havia recebido alta, já que dissera não mais querer permanecer hospitalizado. Perplexo, diante da informação dada (já que a família não havia autorizado e o paciente estava com coágulo craneano, a revolta dos familiares aumentou ainda mais, já que limitou-se o hospital a dizer que “aqui não se segura ninguém…”. Ora, no momento da alta médica, não dispunha o internado de dinheiro nem documento e sequer se havia telefonado para a Casa de Apoio a doentes do Interior, para comunicar a referida liberação do doente.
Moral da história: Geildon Ferreira da Silva está desaparecido e sem qualquer comunicação com a família. Malgrado o desespero desta, não se dispôs o HR até o presente, a dá qualquer tipo de assistência, aos familiares do citado paciente.Como se vê, as mazelas do HR não ficam apenas no campo estrutural. Está caindo de podre, até mesmo acerca do que é mais essencial: a vida dos pacientes. Com a palavra, a senhora governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.
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