Padre levado à Justiça por rezar em frente a clínicas de aborto rompe o silêncio

- O padre católico Sean Gough acusou o governo do Reino Unido de “censurar as ruas” e de criminalizar as “orações silenciosas” perto de clínicas de aborto. O religioso foi acusado por uma feminista de ter violado a Lei de Proteção dos Espaços Públicos, informou o jornal The Telegraph,na semana passada. As informações são de Terra Brasil Notícias.
“É muito antidemocrático censurar as ruas, principalmente os espaços onde sabemos que muitas mulheres se beneficiaram de ofertas pacíficas de serviços de ajuda”, disse Gough, ao mencionar que grupos pró-vida atuam nesses locais, na tentativa de convencer mulheres a não interromperem a gravidez.
Na região onde o padre rezou, desde novembro de 2022, é proibido fazê-lo publicamente e também propor ajuda a gestantes que procuram interromper a gravidez em clínicas de aborto. Em uma audiência realizada na quinta-feira 16, Gough disse estar satisfeito por ter sido inocentado de todas as acusações.
O padre afirmou ser “errado que as autoridades” impeçam orações em público. “Fui acusado por orar pela liberdade de expressão e por um velho adesivo no meu carro que dizia ‘vidas não nascidas importam’”, disse. “Eu mantenho as minhas convicções — vidas não nascidas importam. Seja qual for a sua opinião sobre o aborto, devemos ser capazes de concordar que, em um país democrático, não devemos processar ‘crimes mentais’.”
Só para ilustrar a matéria, basta ver o que está acontecendo em algumas escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, em que, neste carnaval Jesus Cristo está sendo vilipendiado, numa verdadeira afronta aos cristãos de todas as religiões, como se a Constituição Federal não preconizasse o respeito à fé de quem a professa. Isso é só um passo, para que ocorra o mesmo, no Brasil.
E o pior é que, não se vê manifestações veementes, contrárias, vindas do Ministério Público ou de qualquer um dos Poderes constituídos. Aliás, é preciso dizer que, as próprias igrejas, quando se manifestam, salvo algumas exceções, o fazem de maneira tímida, como se fosse apenas para dá alguma espécie de satisfação ao mundo católico e evangélico.
O farisaísmo das potências não tem limites, na medida em que, despejam bilhões de dólares em prol da causa abortista, mas condenam a invasão da Rússia à Ucrânia, para lá enviando outros bilhões de dólares em dinheiro e armas (o que, neste particular está certo), em manifesta incoerência no discurso, “em favor da vida”.
Deve-se condenar a dita invasão, sim. Mas que deve-se condenar o assassinato de crianças, antes mesmo de nascerem, isso também. Quanto a isso, nem há o que discutir.
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