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18 ideias de SANTÍSSIMO SACRAMENTO | santissimo sacramento, sacramento,  eucaristia

EUCARISTIA: VERDADEIRO TERROR DO MAL

Não é muito dizer que, nestes tempos em que o relativismo embaçou nossa visão acerca do Absoluto, a ponto das ‘coisas sobrenaturais’ nos parecerem utópicas ou tão distantes, não é difícil perceber que já perdemos praticamente a percepção do que é essencial à nossa alma ou vida interior. Exemplo disso é como se concebe como (não) essencial, nestes tempos de pandemia, quando governos mundo afora se acham no direito de fechar igrejas e, consequentemente impedir a comunhão eucarística.

A propósito, o grande Santo Agostinho, considerando a grandeza do dom que Jesus Cristo nos oferece na santíssima Eucaristia, ficou tão enlevado, que escreveu esta célebre sentença, que com tal dádiva Jesus esgotou, por assim dizer, os seus atributos infinitos. — Deus, assim diz o santo Doutor, é poderosíssimo, e se quisesse, poderia, a um só sinal seu, criar mil mundos cada qual mais bonito. Contudo, apesar de ser todo poderoso, não nos pode oferecer outro dom mais precioso do que este: Cum esset omnipotens, plus dare non potuit. — Deus é sapientíssimo, e a sua sabedoria, como diz o Real Profeta, não tem limites . Mas com toda a sua sabedoria, não sabe achar um dom mais excelente do que a santíssima Eucaristia: Cum esset sapientissimus, plus dare nescivit. — Deus afinal é riquíssimo e os seus tesouros são inesgotáveis. Todavia, com toda a sua riqueza não tem jóia mais preciosa ou mais estimável do que esta para nos presentear: Cum esset ditissimus, plus dare nescivit. — E a razão é óbvia: Na santíssima Eucaristia Jesus Cristo nos dá não somente a sua humanidade, senão também a sua divindade. Para nos oferecer, pois, outro dom mais excelente do que este, mister seria que nos desse um Deus maior do que Ele mesmo; o que é impossível.

Tinha razão Isaias em exclamar: Notas facite adinventiones eius — “Publicai, ó homens, as invenções amorosas de nosso bom Deus”. Se o Redentor nos não tivesse feito espontaneamente este donativo quem é que Lho ousaria pedir? Quem é que se atrevera a dizer-Lhe: Senhor, se quereis fazer-nos conhecer o vosso amor, escondei-Vos sob as espécies de pão e vinho e consenti que Vos tomemos como nosso alimento? Mas o que nunca poderiam imaginar os homens, concebeu-o e cumpriu-o o grande amor de Jesus Cristo. Ó prodígio de amor!

Santa Maria Magdalena de Pazzi costumava dizer que depois da comunhão a alma pode repetir a palavra de Jesus: Consummatum est — “Está consumado”. Visto que o meu Deus se me deu a si mesmo nesta comunhão, ele fez um último esforço de seu amor para comigo, e não tem mais nada para me dar. — Mas como é, pois, possível que os homens, de ordinário tão sensíveis a qualquer cortesia que se lhes faz, ficam tão insensíveis ao dom inapreciável do Santíssimo Sacramento e pagam a Jesus Cristo com a mais negra ingratidão? — Ah! Meu irmão, se no passado tu também foste um daqueles ingratos, pede sinceramente perdão e resolve-te a sacrificar de hoje em diante tudo por Jesus Cristo, assim como ele se sacrificou todo por ti neste inefável mistério.

Ó meu Jesus, o que é que Vos levou a dar-Vos inteiramente para nosso sustento? E depois deste dom, que mais Vos resta para nos obrigar a amar-Vos? Iluminai-nos, Senhor, e fazei-nos conhecer qual foi esse excesso de amor que Vos levou a transformar-Vos em alimento para Vos unirdes a nós, pobres pecadores. Mas se Vos dais inteiramente a nós, justo é que inteiramente nos demos a Vós. — Ó meu Redentor, como é que pude ofender-Vos, a Vós que me haveis amado tanto, e que não pudestes fazer mais para ganhar o meu amor? Por mim Vos fizestes homem, por mim morrestes e Vos fizestes meu alimento. Dizei-me, que Vos restava fazer ainda?

Amo-Vos, Bondade infinita: amo-Vos, Amor infinito; † Jesus, meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas. Senhor, entrai freqüentes vezes na minha alma, inflamai-me inteiramente no vosso santo amor e fazei com que tudo esqueça para só pensar em Vós e não amar senão a Vós.

— Maria Santíssima, rogai por mim. Com a vossa intercessão, tornai-me digno de receber muitas vezes o vosso Filho sacramentado.(Santo Afonso Maria de Ligório).

Comento, argumento. Só não invento!

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