Não é só na Presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília que, os jornalistas estão sendo impedidos de cumprir a pauta de notícias, como sempre foi, cujos trabalhos eram executados no mesmo lugar, há 60 anos. Isso por conta de decisão do deputado Arthur Lira que, está mudando o endereço do Comitê de Imprensa, daquela Casa legislativa, para os porões do Prédio, em total desconforto para os profissionais de Imprensa.
Dizemos que não é só em Brasília, que se viola direito de jornalistas, porque quando os repórteres Marcos Monte e Meirelles Filho, do Jornal eletrônico Voz do Nordeste, tentavam entrevistar, nesta quinta-feira (11) o presidente da Câmara de Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, Adeildo da Igreja – Região Metropolitana do Recife -, foram impedidos de fazê-lo, sob alegação de que o número de acentos (30 acentos) no Plenário da Casa, permitido por Decreto do Governo do Estado, já se havia completado.
Após constatarem que a informação não procedia, tentaram entrar pelos fundos que dão acesso ao Plenário, quando foram surpreendidos pelo Chefe de Segurança da Câmara, conhecido por Nenê que, aos empurrões os retirou do recinto, em total falta de urbanidade e desrespeito.
Ora, convenhamos! Bom senso e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Ao que consta, não estavam os citados repórteres violando preceitos ou normas da citada Câmara. Só para lembrar, os atos do Poder Legislativo são de interesse público e, como tal, devem ser publicizados por todos os canais, especialmente nestes tempos de redes sociais. Além disso, que se proceda à reserva de lugares destinados à Imprensa, conforme as possibilidades da Casa, por ser atividade de natureza pública e de interesse social. Era de se esperar que o Presidente Adeildo, ao perceber o incidente (já que estava a poucos metros, no mesmo recinto), contornasse o incidente, mandando a que observasse a permanência dos repórteres, no local). Se um segurança age assim, em face de alguém que busca colher informação, o que dirá do cidadão que mal consegue se expressar?
Comento, argumento. Só não invento!
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