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BLOG LUÍS MACHADO. ADEILDO DA IGREJA, UM LÍDER DESPREZADO Terça-feira, 10.01.2023

  • Ainda na ressaca das eleições do ano passado, vez por outra vem à tona, alguma pauta de análise ou conjectura, a respeito, por exemplo de lideranças políticas, no tocante ao sucesso ou insucesso de algumas delas, nas urnas. É o caso do vereador e presidente da Câmara, de Jaboatão dos Guararapes, Adeildo Pereira Lins, conhecido como Adeildo da Igreja.

Adeildo é uma daquelas raras lideranças forjadas literalmente no seio da comunidade em que vive. Começou literalmente de baixo, como se diz no ditado popular, haja vista que veio de família humilde. Nasceu e cresceu numa das comunidades carentes de Prazeres (Guararapes/Rio das Velhas), tendo após muita luta pela sobrevivência, entrado na vida pública, visando melhorar as condições básicas de vida de sua gente e não saiu mais. Foi eleito vereador, sendo hoje um dos líderes mais notáveis do Parlamento do qual é membro.

A prova da força do citado político reside no fato de que, já vai com nada menos de 04 (quatro) mandatos consecutivos, como presidente da Casa e nem mesmo os prefeitos do Município, apesar de toda força que historicamente detêm sobre o Parlamento – como é de praxe no Brasil inteiro – não conseguiu interromper a sequência de mandatos de presidente, do líder Adeildo da Igreja.

Sabedor de que, em Jaboatão não faria muita coisa, fazendo oposição ao prefeito, tratou de aliar-se ao chefe do Executivo, mas, por mais paradoxal que possa parecer, Adeildo não tem recebido nos últimos tempos o merecido reconhecimento, por parte dos Ferreira, que governam Jaboatão, desde 2015, apesar de aliado intransigente de primeiríssima hora, do prefeito.

A prova da ingratidão do Grupo que comanda Jaboatão, em relação ao citado vereador-aliado, é que, nas eleições de 2022 candidatou-se este a deputado estadual, mas, para surpresa de todos, não passou dos cerca de 15 mil votos.Enquanto isso, o todo poderoso André Ferreira obteve votação superior a 36 mil votos, no Município. Ou seja, os Ferreira sequer quiseram fazer dobradinha com o mais fiel escudeiro, Adeildo. Contra fatos não há argumentos.

Ora, isso causou um gigantesco mal-estar em Adeildo e apoiadores que, ao confrontar a votação deste com a do também jaboatonense e ex-vereador Daniel Alves, viram que a diferença entre os dois ficou na casa dos quatro mil votos, apenas. Daniel não era nem é aliado dos Ferreira e fez sua campanha praticamente sem qualquer estrutura, se comparada a Adeildo que, a seu turno tinha a promessa da máquina, que não veio.

A pergunta que se faz hoje, na cena política de Jaboatão dos Guararapes, é: O que ainda prende o vereador Adeildo da Igreja, ao Grupo dos Ferreira? Seria cargos em números assim tão expressivos a ponto do citado presidente da Câmara abrir mão de tentar voos mais altos? Bem, não custa lembrar que, o próximo pleito para prefeito, já praticamente se avizinha.

A rigor, a verdade é que hoje nenhum vereador está completamente nas mãos do prefeito, já que, por lei, cada um deles disporá (na forma de dinheiro para investimento mediante indicação de cada um deles) de nada menos que R$ 800 Mil Reais por ano. Em se tratando de Adeildo, aí nem se compara aos demais. Resumindo, se não faz mais sentido algum apoiar o ingrato Grupo dos Ferreira, só há uma saída honrosa: Cair Fora, enquanto há tempo!

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